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Previous issue date: 2005 === Esta dissertação põe em relação a crise da sociedade salarial e a crescente reivindicação
por mais políticas públicas que dêem respostas à atual situação de desemprego, pobreza e
distintas formas de exclusão no Brasil. Analisa também as reconfigurações sociais
vivenciadas a partir dos fundamentos da sociedade de consumo. O problema trazido à
discussão assim se define: por um lado o crescimento do desemprego, a precarização das
relações de trabalho e a pobreza das populações; por outro lado, o lugar das políticas
públicas que visam reduzir as desigualdades entre estratos populacionais e garantir a
inclusão dos mesmos na sociedade de consumo. Para responder a esse desafio, a dissertação
se apóia em apostos teóricos e metodológicos dos estudiosos da sociedade de consumo e
das desigualdades sociais, como também, em evidências empíricas que explicitam o lugar
das políticas públicas na solução desses problemas. O programa Bolsa Escola, como
implantado no município de Areia Branca RN, é definido como objeto principal de
análise. A coleta de dados realizada no período de Julho a Dezembro de 2004, foi dividida
em duas partes: a primeira referente ao acesso às fichas cadastrais e seleção dos atores, no
período de Julho a Agosto de 2004, e a execução das entrevistas nos meses de Novembro e
Dezembro de 2004. Foram entrevistadas 22 pessoas, sendo 11 adolescentes e 11 mães de
beneficiários. Os resultados obtidos indicam que os programas de renda mínima em suas
diversas propostas têm se apresentado como uma alternativa viável à inclusão social, com
base no critério de igualdade de direitos nas políticas públicas. No entanto, na sociedade de
consumo as necessidades não são tão somente básicas, as identidades são construídas com
base na distinção no consumo. Por isso as rotas de acesso aos bens desenvolvem-se para os
beneficiários de renda mínima através do consumo precário ou na não satisfação do desejo.
A análise traz ao debate o problema enfrentado pelas políticas sociais para inserir
amplamente os cidadãos, de forma que estes possam participar no acesso às riquezas do
país, para assim diminuir os abismos entre os que efetivamente estão incluídos na sociedade
de consumo e os consumidores precários
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