Citotaxonomia molecular do gênero Callisia Loefl. (Commelinaceae)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:06:43Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo4855_1.pdf: 2109961 bytes, checksum: 6f7d55746b9531a08f29315ee1221e26 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2007 === Coordenação de Aperfeiçoamento de...
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Universidade Federal de Pernambuco
2014
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ndltd-IBICT-oai-repositorio.ufpe.br-123456789-9662019-01-21T19:01:44Z Citotaxonomia molecular do gênero Callisia Loefl. (Commelinaceae) Roa Ovalle, Fernando dos Santos Guerra Filho, Marcelo Callisia Evolução cromossômica FISH Heterocromatina Made available in DSpace on 2014-06-12T15:06:43Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo4855_1.pdf: 2109961 bytes, checksum: 6f7d55746b9531a08f29315ee1221e26 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2007 Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior O gênero Callisia apresenta grande diversidade de número e morfologia cromossômicos entre e dentro de suas seções. Além disso, análises filogenéticas sugerem que o gênero não é monofilético e algumas de suas espécies estariam mais relacionadas a Tripogandra. Com o intuito de investigar a evolução cariotípica do gênero e entender as relações com Tripogandra, foram analisados a morfologia cromossômica, a estrutura do núcleo interfásico, o padrão de condensação profásica e a distribuição da heterocromatina em oito espécies de três seções do gênero Callisia e em três espécies de Tripogandra. A estrutura dos núcleos interfásicos e a condensação profásica foram analisadas em células coradas com Giemsa. A morfologia cromossômica foi definida a partir de metáfases coradas com DAPI, enquanto a heterocromatina foi revelada por bandeamento C e pela coloração com os fluorocromos CMA e DAPI. Os sítios de DNAr 5S e 45S foram localizados com a técnica de FISH. Os resultados confirmaram que as espécies de Callisia têm uma diversidade cariotípica excepcionalmente alta. Dentro da seção Callisia o número cromossômico, a estrutura do núcleo interfásico e o padrão de condensação profásica foram conservados, sugerindo que se trata de um agrupamento natural. Porém, nessa seção e na seção Leptocallisia, a morfologia cromossômica e a distribuição das bandas C e DAPI+ variaram extensamente. Apesar disso, a posição terminal dos sítios de DNAr 45S e intersticial dos sítios de DNAr 5S foi em geral conservada. No gênero Tripogandra também houve variação na distribuição da heterocromatina e na estrutura dos núcleos interfásicos. A presente análise citogenética, utilizando padrões de bandas heterocromáticas e hibridização in situ de sondas de DNAr, mostrou que as diferenças citológicas não se limitam à morfologia cromossômica, mas incluem mudanças na distribuição e composição da heterocromatina. Os cariótipos dos gêneros Callisia e Tripogandra são muito diferentes, impossibilitando estabelecer relações evolutivas. A explicação mais provável para a elevada diversificação cariotípica de Callisia é a ocorrência de múltiplos rearranjos e amplificação de seqüências repetitivas de DNA, acompanhados de eventos independentes de disploidia 2014-06-12T15:06:43Z 2014-06-12T15:06:43Z 2007 info:eu-repo/semantics/publishedVersion info:eu-repo/semantics/masterThesis Roa Ovalle, Fernando; dos Santos Guerra Filho, Marcelo. Citotaxonomia molecular do gênero Callisia Loefl. (Commelinaceae). 2007. Dissertação (Mestrado). Programa de Pós-Graduação em Biologia Vegetal, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2007. https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/966 por info:eu-repo/semantics/openAccess Universidade Federal de Pernambuco reponame:Repositório Institucional da UFPE instname:Universidade Federal de Pernambuco instacron:UFPE |
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cromossômicos entre e dentro de suas seções. Além disso, análises filogenéticas sugerem que
o gênero não é monofilético e algumas de suas espécies estariam mais relacionadas a
Tripogandra. Com o intuito de investigar a evolução cariotípica do gênero e entender as
relações com Tripogandra, foram analisados a morfologia cromossômica, a estrutura do
núcleo interfásico, o padrão de condensação profásica e a distribuição da heterocromatina em
oito espécies de três seções do gênero Callisia e em três espécies de Tripogandra. A estrutura
dos núcleos interfásicos e a condensação profásica foram analisadas em células coradas com
Giemsa. A morfologia cromossômica foi definida a partir de metáfases coradas com DAPI,
enquanto a heterocromatina foi revelada por bandeamento C e pela coloração com os
fluorocromos CMA e DAPI. Os sítios de DNAr 5S e 45S foram localizados com a técnica de
FISH. Os resultados confirmaram que as espécies de Callisia têm uma diversidade cariotípica
excepcionalmente alta. Dentro da seção Callisia o número cromossômico, a estrutura do
núcleo interfásico e o padrão de condensação profásica foram conservados, sugerindo que se
trata de um agrupamento natural. Porém, nessa seção e na seção Leptocallisia, a morfologia
cromossômica e a distribuição das bandas C e DAPI+ variaram extensamente. Apesar disso, a
posição terminal dos sítios de DNAr 45S e intersticial dos sítios de DNAr 5S foi em geral
conservada. No gênero Tripogandra também houve variação na distribuição da
heterocromatina e na estrutura dos núcleos interfásicos. A presente análise citogenética,
utilizando padrões de bandas heterocromáticas e hibridização in situ de sondas de DNAr,
mostrou que as diferenças citológicas não se limitam à morfologia cromossômica, mas
incluem mudanças na distribuição e composição da heterocromatina. Os cariótipos dos
gêneros Callisia e Tripogandra são muito diferentes, impossibilitando estabelecer relações
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