Abundância natural do 15N e fixação biológica do N2 em espécies arbóreas da Caatinga

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Full description

Bibliographic Details
Main Author: Dolores Santiago de Freitas, Ana
Other Authors: Valadares de Sa Barretto Sampaio, Everardo
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal de Pernambuco 2014
Subjects:
FBN
Online Access:https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/9411
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Dolores Santiago de Freitas, Ana
Abundância natural do 15N e fixação biológica do N2 em espécies arbóreas da Caatinga
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A precisão destas estimativas depende do padrão isotópico do N no sistema, ou seja, de um sinal de δ15N adequado das plantas não fixadoras e de diferenças significativas entre os sinais de fixadoras e não fixadoras. Não existem dados sobre o padrão isotópico do N na caatinga. Acessar este padrão pode propiciar, além de um embasamento para estudos da FBN em leguminosas, um conhecimento qualitativo sobre o grau de perdas ou de reciclagem do N dentro dos sistemas e sua relação com as condições edafoclimáticas locais. Neste trabalho foram determinadas as concentrações de 15N em plantas arbóreas fixadoras (leguminosas) e não fixadoras (não leguminosas e leguminosas não nodulantes) nativas da caatinga, com os objetivos de determinar se os valores de δ15N de plantas não fixadora são altos e uniformes o suficiente para permitir cálculos precisos da fixação de N2, de avaliar se existe algum padrão climático e espacial de valores de δ15N e de estimar a fixação biológica associada a leguminosas. Foram escolhidos fragmentos de caatinga localizados em quatro municípios de Pernambuco e Paraíba, sendo dois no Agreste (Remígio na Paraíba e Caruaru em Pernambuco) e dois no Sertão (Santa Teresinha na Paraíba e Serra Talhada em Pernambuco), refletindo um gradiente de disponibilidade de água. Em cada local foram coletadas folhas das espécies previamente selecionadas, amostradas em 5 a 6 parcelas em cada local. As folhas de árvores não fixadoras de nitrogênio estavam bastante enriquecidas em 15N e o enriquecimento foi uniforme, tanto espacialmente quanto entre espécies. Este padrão isotópico é uma condição promissora para o uso da metodologia da abundância natural do 15N para estimativas da fixação biológica do nitrogênio, pois facilita a escolha de plantas referência, o esquema de amostragem e a detecção de diferença significativa entre os δ15N de plantas fixadoras e não fixadoras. Os locais de Agreste, com precipitação media anual mais baixas (em torno de 700 mm) mas distribuição mais uniforme das chuvas (6 meses) tiveram valores médios de δ15N foliar de plantas não fixadoras de 9,4 e 10,1 , que estão entre os mais altos relatados na literatura. Estas médias foram significativamente maiores que as dos fragmentos localizados no Sertão (6.5 e 6.3 ), que têm maior precipitação total (em torno de 800 mm) mas distribuição mais concentrada das chuvas (3 meses). O enriquecimento isotópico das plantas não-fixadoras do Agreste pode ser resultados de maiores perdas gasosas de N empobrecido em 15N ou menores perdas de materiais enriquecidos em 15N em relação aos locais do Sertão. As diferenças entre sinais isotópicos de espécies alvo (fixadoras) e referência (leguminosas não nodulantes e não leguminosas) permitiram a identificação segura de indivíduos diazotróficos e cálculos razoavelmente precisos das proporções de N derivado do ar (%Ndfa). 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Abundância natural do 15N e fixação biológica do N2 em espécies arbóreas da Caatinga. 2008. Tese (Doutorado). Programa de Pós-Graduação em Tecnologias Energéticas e Nucleares, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2008. https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/9411 por info:eu-repo/semantics/openAccess Universidade Federal de Pernambuco reponame:Repositório Institucional da UFPE instname:Universidade Federal de Pernambuco instacron:UFPE