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Previous issue date: 2003 === A variabilidade intraespecífica presente nas peçonhas de serpentes pode
causar implicações na sintomatologia dos envenenamentos e nas pesquisas
com toxinas desses animais. O presente estudo identificou a variabilidade
em 52 amostras de peçonha de B. erythromelas, relacionando-a ao sexo,
origem geográfica, desenvolvimento ontogenético e variação individual das
serpentes. Para tanto, foram determinadas a dosagem proteica, a
distribuição de proteínas por eletroforese em gel de poliacrilamida sob
condições redutoras, as atividades coagulante sobre o plasma, proteolítica
sobre azocaseína e fosfolipásica utilizando clara de ovo como substrato. Os
resultados obtidos não mostraram diferenças significativas nas amostras de
peçonha de B. erythromelas provenientes de machos e fêmeas (Achova). A
variabilidade das atividades proteolítica (p=0,004) e coagulante (p=0,02) foi
dependente do desenvolvimento ontogenético, observando em ambos os
casos relação inversa ao tamanho dos animais. O conteúdo proteico
(p=0,01) e a atividade fosfolipásica (p=0,04) foram significativamente
maiores nas amostras de peçonha de serpentes originárias do estado da
Bahia quando comparadas às de Pernambuco. A variação individual foi
observada no padrão eletroforético das proteínas, conteúdo proteico e
atividades fosfolipásica e coagulante. Diante do exposto, concluímos que,
dentre os parâmetros testados, o principal fator de variabilidade da peçonha
de B. erythromelas é de origem genética, porém o desenvolvimento
ontogenético e a origem geográfica também são fatores de variabilidade que devem ser levados em consideração no momento do tratamento ofídico e
pesquisas com toxinas dessa espécie
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