Identificacao de serpentes coletadas no estado de Pernambuco

Made available in DSpace on 2014-06-12T15:06:23Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo1952_1.pdf: 436008 bytes, checksum: 2bc5d55cfecbd7102987de5ec1c6f17c (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2003 === A variabilidade intraespecífica...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: SILVA, Marliete Maria Soares da
Other Authors: GUARNIERI, Míriam Camargo
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal de Pernambuco 2014
Subjects:
Online Access:https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/916
Description
Summary:Made available in DSpace on 2014-06-12T15:06:23Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo1952_1.pdf: 436008 bytes, checksum: 2bc5d55cfecbd7102987de5ec1c6f17c (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2003 === A variabilidade intraespecífica presente nas peçonhas de serpentes pode causar implicações na sintomatologia dos envenenamentos e nas pesquisas com toxinas desses animais. O presente estudo identificou a variabilidade em 52 amostras de peçonha de B. erythromelas, relacionando-a ao sexo, origem geográfica, desenvolvimento ontogenético e variação individual das serpentes. Para tanto, foram determinadas a dosagem proteica, a distribuição de proteínas por eletroforese em gel de poliacrilamida sob condições redutoras, as atividades coagulante sobre o plasma, proteolítica sobre azocaseína e fosfolipásica utilizando clara de ovo como substrato. Os resultados obtidos não mostraram diferenças significativas nas amostras de peçonha de B. erythromelas provenientes de machos e fêmeas (Achova). A variabilidade das atividades proteolítica (p=0,004) e coagulante (p=0,02) foi dependente do desenvolvimento ontogenético, observando em ambos os casos relação inversa ao tamanho dos animais. O conteúdo proteico (p=0,01) e a atividade fosfolipásica (p=0,04) foram significativamente maiores nas amostras de peçonha de serpentes originárias do estado da Bahia quando comparadas às de Pernambuco. A variação individual foi observada no padrão eletroforético das proteínas, conteúdo proteico e atividades fosfolipásica e coagulante. Diante do exposto, concluímos que, dentre os parâmetros testados, o principal fator de variabilidade da peçonha de B. erythromelas é de origem genética, porém o desenvolvimento ontogenético e a origem geográfica também são fatores de variabilidade que devem ser levados em consideração no momento do tratamento ofídico e pesquisas com toxinas dessa espécie