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Previous issue date: 2005 === As Malformações Arteriovenosas Cerebrais (MAVs) são lesões vasculares provocadas
pela persistência de fístulas arteriovenosas primitivas, apresentam aspecto em novelo com
pedículos arteriais e veias de drenagem hipertrofiadas. As MAVs podem provocar
hemorragias, sendo os riscos de hemorragias intracranianas de aproximadamente 50%; destes,
30% chegam a óbito. Na maioria dos casos de MAVs o tratamento cirúrgico ocorre quando
assim é diagnosticada. Através da graduação das MAVs cerebrais proposta por Spetzler e
Martin em 1986, classificam-se as MAVs com base no tamanho, drenagem venosa e área de
eloqüência no parênquima cerebral. O risco de morbidade e mortalidade pós-cirúrgica
segundo a graduação aumenta de acordo com o grau da lesão. Em nosso estudo foram
observados 59 (Cinqüenta e nove) indivíduos da região do nordeste brasileiro portadores de
MAVs cerebrais com apresentações clínicas diversas, diagnosticada através da angiografia
cerebral, seguido de estudo da angioarquitetura no sentido de fornecer as graduações das
malformações. Em todas MAVs o sinal clínico determinante foi o sangramento,
principalmente quando relacionados com a presença de aneurismas intranidais e de fluxo.
Baseado nos números achados podemos sugerir que a graduação de Spetzler e Martin
associada ao estudo da angioarquitetura é importante para a indicação cirúrgica
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