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Previous issue date: 2006 === OBJETIVO: Verificar se a depressão ao longo da vida constitui um fator de risco para o
desenvolvimento da Doença de Alzheimer (DA). MÉTODOS: Estudo tipo caso-controle,
retrospectivo. Os casos foram 53 pacientes idosos (acima de 60 anos), que preencheram
critérios diagnósticos para DA, de três ambulatórios do serviço de saúde pública: Núcleo
de Apoio ao Idoso (NAI) - UFPE, Ambulatório de Neurologia Cognitiva do
Comportamento (ANCC) - UFPE e Centro de Referência de Atendimento à Saúde do
Idoso (CRASI) do Hospital Universitário Osvaldo Cruz - UPE. Os controles, 53 idosos, 40
destes alunos da Universidade Aberta à Terceira Idade (UnATI) - UFPE, seis eram
pacientes da Policlínica Lessa de Andrade (SUS), e sete eram pacientes dos ambulatórios
de urologia e oftalmologia do Hospital das Clínicas (HC) UFPE. Os dados foram
coletados através de um protocolo de pesquisa contendo Termo de Consentimento Livre e
Esclarecido (TCLE), Questionário Sócio-Clínico-Demográfico, Questionário para Avaliar
Sintomas Depressivos ao Longo da Vida e o Mini-Exame do Estado Mental (MMSE).
RESULTADOS: Os resultados foram pareados por idade, gênero e nível de escolaridade.
Para a análise estatística, foram obtidas distribuições absolutas e percentuais para as
varáveis nominais, e medidas estatísticas para a variável idade. O teste utilizado foi ?2 de
independência e o Odds Ratio (OR). O nível de significância utilizado na decisão dos
testes estatísticos foi 5% (0,05). Não houve diferença estatisticamente significante na
frequência de depressão ao longo da vida entre os dois grupos (p = 0,39 e OR = 1,45 [0,62
- 3,40]). CONCLUSÃO: Na amostra estudada, depressão ao longo da vida não constitui
um fator de risco para desenvolvimento da DA
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