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Previous issue date: 2003 === O advento de novos equipamentos tem trazido grandes promessas aos
profissionais de saúde, particularmente na odontologia. O microscópio operatório
cirúrgico (MOC) está sendo cada vez mais usado em diversas especialidades
odontológica e na endodontia são necessárias pesquisas para verificar se as
vantagens previstas serão de fatos obtidas.
No presente trabalho foi estudada a infiltração em obturações retrógradas
realizadas sob microscopia clínica em duas magnificações (16X e 25X)
comparando com os mesmos procedimentos efetuados a olho descoberto. Foram
usadas 36 (trinta e seis) raízes mésio-vestibulares, seccionadas de dentes
humanos, (primeiros molares superiores), divididas em três grupos de 12 (doze),
retroinstrumentadas em uma profundidade de 3mm com insertos S13 RD e S13 LD
montados em aparelho de ultra-som MULTI-SONIC (GNATUS) e retrobturadas
com um cimento de óxido de zinco e eugenol, IRM (DENTSPLY). As raízes, após
as retrobturações, foram impermeabilizadas com esmalte de unha (NIASI)
excetuando-se a área periforaminal em aproximadamente 1mm e depois da presa
do material foram colocadas em azul de metileno a 2% por 24 horas. Em seguida
foram seccionadas transversalmente numa distância de 4mm do ápice e avaliada a presença ou não da infiltração do corante. Os dados foram tratados pelo teste do
Qui quadrado e os seguintes resultados foram obtidos: a infiltração verificada nos
procedimentos de observação realizados a olho descoberto atingiu uma média de
75%, com 16X de magnificação chegou a 33% e com 25X atingiu a 25%. Os
resultados obtidos com o uso da microscopia nas duas magnificações testadas,
quando comparados com os resultados a olho descoberto, mostraram-se
estatisticamente significante o que não ocorreu quando comparados os grupos de
magnificação (16X e 25X) entre si podendo-se inferir que usando-se o MOC nas
magnificações de 16X e 25X os resultados alcançados são mais promissores nos
procedimentos cirúrgicos do que o uso de apenas visão a olho descoberto
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