Cefaléia em portadores de esclerose múltipla - caracterização e classificação

Made available in DSpace on 2014-06-12T23:00:17Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo8579_1.pdf: 4935958 bytes, checksum: 8cec8d018df88d54cefebf84b042d877 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2007 === Para caracterizar cefaléia em p...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: AQUINO, Eduardo Raniere Pessoa de
Other Authors: SILVA, Wilson Farias da
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal de Pernambuco 2014
Subjects:
Online Access:https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/8473
Description
Summary:Made available in DSpace on 2014-06-12T23:00:17Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo8579_1.pdf: 4935958 bytes, checksum: 8cec8d018df88d54cefebf84b042d877 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2007 === Para caracterizar cefaléia em portadores de esclerose múltipla, atendidos no Centro de Referência para Atenção a Pacientes Portadores de Doenças Desmielinizantes do Hospital da Restauração, até março de 2007, desenvolveu-se estudo transversal, tipo série de casos, com amostragem por conveniência, incluindo 60 pacientes, submetidos à investigação dirigida de sinais e sintomas de cefaléia. As variáveis envolveram características: sócio-demográficas, da esclerose múltipla e da cefaléia. Empregaram-se os programas EPI-INFO, versão 6.04d, e Statistical Package for Social Sciences, versão 13.0, para organização e análise dos dados, utilizando os testes de Qui quadrado e exato de Fisher, em nível de significância de 0,05. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética do Hospital da Restauração. As características predominantes foram: proporção feminino:masculino igual a 2,33:1,0, 30 a 69 anos de idade (76,7%), pele parda (88,4%); casado (49,1%), escolaridade média ou superior (73,3%), forma clínica surto/remissão (76,7%) e EDSS entre zero e três (8%). Referiram cefaléia 55% dos pacientes, correspondendo a proporção feminino:masculino 4,5:1,0, predominantemente antecedendo sintomas iniciais de esclerose múltipla (75,8). As prevalências de migrânea, cefaléia tensional e neuralgia trigeminal foram 45,4%, 30,3% e 3%, respectivamente. Comparando os grupos com e sem cefaléia, constatou-se acometimento significantemente maior do sexo feminino (81,8% contra 18,2%), entre 30 e 69 anos de idade (87,9% contra 12,1%, dos mais jovens) e tempo de doença de 11 a 30 anos (48,5% contra 77,8% daqueles com 10 anos). As lesões desmielinizantes em tronco encefálico foram significantemente mais freqüentes em presença de cefaléia. Aventou-se a hipótese de as lesões desmielinizantes em tronco encefálico, em pacientes com esclerose múltipla, poderem atuar como fator desencadeante da cefaléia, em paciente do sexo feminino, entre 30 e 69 anos idade e com maior tempo de doença