Ictioplâncton e ictionêuston como indicadores da qualidade da água do Porto de Suape-PE, Brasil
Made available in DSpace on 2014-06-12T22:59:44Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo6663_1.pdf: 1493329 bytes, checksum: a8a34b142c2975fd992bcd22e22a8653 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2011 === Coordenação de Aperfeiçoamento...
Main Author: | |
---|---|
Other Authors: | |
Language: | Portuguese |
Published: |
Universidade Federal de Pernambuco
2014
|
Subjects: | |
Online Access: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/8398 |
id |
ndltd-IBICT-oai-repositorio.ufpe.br-123456789-8398 |
---|---|
record_format |
oai_dc |
collection |
NDLTD |
language |
Portuguese |
sources |
NDLTD |
topic |
Larvas de peixes Biodiversidade Biomassa Efluente Impactos ambientais Pernambuco Nordeste do Brasil |
spellingShingle |
Larvas de peixes Biodiversidade Biomassa Efluente Impactos ambientais Pernambuco Nordeste do Brasil BEZERRA JÚNIOR, José Lúcio Ictioplâncton e ictionêuston como indicadores da qualidade da água do Porto de Suape-PE, Brasil |
description |
Made available in DSpace on 2014-06-12T22:59:44Z (GMT). No. of bitstreams: 2
arquivo6663_1.pdf: 1493329 bytes, checksum: a8a34b142c2975fd992bcd22e22a8653 (MD5)
license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5)
Previous issue date: 2011 === Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior === O objetivo desta Tese foi analisar os resultados do acompanhamento da
comunidade ictioneustônica e ictioplanctônica na área de Suape (Pernambuco, Brasil),
durante a realização de uma série de experimentos, em campo, de dispersão de
plumas de gás natural em diferentes condições ambientais. Este estudo foi
desenvolvido em 3 etapas, que tiveram como fins: 1) conhecer a biodiversidade,
biomassa e distribuição do ictionêuston e ictioplâncton da área de Suape, 2) conhecer
a densidade e biomassa espacial e temporal do ictioplâncton no complexo estuarino
de Suape, e 3) determinar a estrutura da comunidade de ictionêuston antes e depois
das injeções de gás natural em área costeira adjacente ao Porto de Suape, área
sujeita a uma gama de impactos ambientais. Na etapa 1, as amostras foram coletadas
em seis áreas com redes de nêuston (superior e inferior; #500 m) e rede cônica de
plâncton sob arrasto horizontal (boca: 60 cm; #500 m). Na etapa 2, arrastos
horizontais sub-superficiais foram feitos em 2 áreas, em diferentes regimes de maré,
com rede cônica com 300 m de abertura de malha. E, na etapa 3, as amostras foram
coletadas com redes de nêuston (superior e inferior; #500 m) em uma estação fixa,
durante 4 campanhas oceanográficas. As amostras foram triadas, separando-se todas
as larvas de peixes (ictionêuston/ictioplâncton). Na etapa 1, foram triados 464
indivíduos, pertencendo as larvas a 15 famílias, sendo Clupeidae a que melhor
representou a área estudada, respondendo pelas maiores ocorrências e se
distribuindo por toda a região. Famílias típicas de ambientes recifais (Carangidae e
Lutjanidae) também foram registradas. Diferenças foram observadas entre as seis
áreas de arrasto e entre as redes de nêuston e de plâncton, mas não se registrou
diferença significativa entre o nêuston inferior e superior, apesar do inferior ser mais
abundante na maioria dos arrastos. A rede de plâncton foi a que apresentou as
densidades de larvas significativamente maiores. As densidades larvais nas áreas
variaram de 50 a 616,67 indivíduos.1000 m-2. A camada neustônica de Suape se
constitui em habitat típico para larvas de peixes de importância ecológica e comercial
(Scombridae, Engraulidae, Clupeidae e Bothidae), destacando-se a região da baía de
Suape, pela presença das famílias de importância comercial, o que caracteriza essa
área como berçário das espécies daquelas famílias. Na etapa 2 os ovos de Teleostei
constituíram 88% e as larvas apenas 12%, apresentando a preamar maior número de
ovos e larvas de Teleostei. Considerando o total de ovos de Teleostei o conteúdo em
carbono foi de 149,49 mgC.1000 m-3 e o de larvas de 32,56 mgC.1000 m-3, mostrando
que a baía de Suape é ainda uma área de desova de peixes, contudo as larvas não
estão conseguindo sobreviver devido aos impactos, principalmente dragagens que
causam grande quantidade de material em suspensão, que por sua vez prejudica a
respiração das larvas. Na etapa 3, dentre as larvas de peixe, a família mais abundante
no nêuston inferior foi Carangidae (51%), seguida de Clupeidae (17%) e Myctophidae
(12%). Na categoria outros inseriram-se as famílias com baixo percentual, além das
larvas não identificadas. No nêuston superior a família mais abundante foi Carangidae
(47%), seguida de Clupeidae (19%) e Myctophidae (11%) e na categoria outros
inseriu-se as famílias com percentual baixo e larvas não identificadas. Não houve
diferença significativa (p>0,05) entre o neuston superior e o inferior nem entre as
amostras coletadas antes e depois da injeção da pluma do gás natural, possivelmente
pela grande diluição do gás na água do mar. Desta forma, não houve uma relação
entre as plumas de gás natural e impactos na comunidade ictioneustônica |
author2 |
LEITÃO, Sigrid Neumann |
author_facet |
LEITÃO, Sigrid Neumann BEZERRA JÚNIOR, José Lúcio |
author |
BEZERRA JÚNIOR, José Lúcio |
author_sort |
BEZERRA JÚNIOR, José Lúcio |
title |
Ictioplâncton e ictionêuston como indicadores da qualidade da água do Porto de Suape-PE, Brasil |
title_short |
Ictioplâncton e ictionêuston como indicadores da qualidade da água do Porto de Suape-PE, Brasil |
title_full |
Ictioplâncton e ictionêuston como indicadores da qualidade da água do Porto de Suape-PE, Brasil |
title_fullStr |
Ictioplâncton e ictionêuston como indicadores da qualidade da água do Porto de Suape-PE, Brasil |
title_full_unstemmed |
Ictioplâncton e ictionêuston como indicadores da qualidade da água do Porto de Suape-PE, Brasil |
title_sort |
ictioplâncton e ictionêuston como indicadores da qualidade da água do porto de suape-pe, brasil |
publisher |
Universidade Federal de Pernambuco |
publishDate |
2014 |
url |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/8398 |
work_keys_str_mv |
AT bezerrajuniorjoselucio ictioplanctoneictioneustoncomoindicadoresdaqualidadedaaguadoportodesuapepebrasil |
_version_ |
1718861975603118080 |
spelling |
ndltd-IBICT-oai-repositorio.ufpe.br-123456789-83982019-01-21T19:11:27Z Ictioplâncton e ictionêuston como indicadores da qualidade da água do Porto de Suape-PE, Brasil BEZERRA JÚNIOR, José Lúcio LEITÃO, Sigrid Neumann Larvas de peixes Biodiversidade Biomassa Efluente Impactos ambientais Pernambuco Nordeste do Brasil Made available in DSpace on 2014-06-12T22:59:44Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo6663_1.pdf: 1493329 bytes, checksum: a8a34b142c2975fd992bcd22e22a8653 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2011 Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior O objetivo desta Tese foi analisar os resultados do acompanhamento da comunidade ictioneustônica e ictioplanctônica na área de Suape (Pernambuco, Brasil), durante a realização de uma série de experimentos, em campo, de dispersão de plumas de gás natural em diferentes condições ambientais. Este estudo foi desenvolvido em 3 etapas, que tiveram como fins: 1) conhecer a biodiversidade, biomassa e distribuição do ictionêuston e ictioplâncton da área de Suape, 2) conhecer a densidade e biomassa espacial e temporal do ictioplâncton no complexo estuarino de Suape, e 3) determinar a estrutura da comunidade de ictionêuston antes e depois das injeções de gás natural em área costeira adjacente ao Porto de Suape, área sujeita a uma gama de impactos ambientais. Na etapa 1, as amostras foram coletadas em seis áreas com redes de nêuston (superior e inferior; #500 m) e rede cônica de plâncton sob arrasto horizontal (boca: 60 cm; #500 m). Na etapa 2, arrastos horizontais sub-superficiais foram feitos em 2 áreas, em diferentes regimes de maré, com rede cônica com 300 m de abertura de malha. E, na etapa 3, as amostras foram coletadas com redes de nêuston (superior e inferior; #500 m) em uma estação fixa, durante 4 campanhas oceanográficas. As amostras foram triadas, separando-se todas as larvas de peixes (ictionêuston/ictioplâncton). Na etapa 1, foram triados 464 indivíduos, pertencendo as larvas a 15 famílias, sendo Clupeidae a que melhor representou a área estudada, respondendo pelas maiores ocorrências e se distribuindo por toda a região. Famílias típicas de ambientes recifais (Carangidae e Lutjanidae) também foram registradas. Diferenças foram observadas entre as seis áreas de arrasto e entre as redes de nêuston e de plâncton, mas não se registrou diferença significativa entre o nêuston inferior e superior, apesar do inferior ser mais abundante na maioria dos arrastos. A rede de plâncton foi a que apresentou as densidades de larvas significativamente maiores. As densidades larvais nas áreas variaram de 50 a 616,67 indivíduos.1000 m-2. A camada neustônica de Suape se constitui em habitat típico para larvas de peixes de importância ecológica e comercial (Scombridae, Engraulidae, Clupeidae e Bothidae), destacando-se a região da baía de Suape, pela presença das famílias de importância comercial, o que caracteriza essa área como berçário das espécies daquelas famílias. Na etapa 2 os ovos de Teleostei constituíram 88% e as larvas apenas 12%, apresentando a preamar maior número de ovos e larvas de Teleostei. Considerando o total de ovos de Teleostei o conteúdo em carbono foi de 149,49 mgC.1000 m-3 e o de larvas de 32,56 mgC.1000 m-3, mostrando que a baía de Suape é ainda uma área de desova de peixes, contudo as larvas não estão conseguindo sobreviver devido aos impactos, principalmente dragagens que causam grande quantidade de material em suspensão, que por sua vez prejudica a respiração das larvas. Na etapa 3, dentre as larvas de peixe, a família mais abundante no nêuston inferior foi Carangidae (51%), seguida de Clupeidae (17%) e Myctophidae (12%). Na categoria outros inseriram-se as famílias com baixo percentual, além das larvas não identificadas. No nêuston superior a família mais abundante foi Carangidae (47%), seguida de Clupeidae (19%) e Myctophidae (11%) e na categoria outros inseriu-se as famílias com percentual baixo e larvas não identificadas. Não houve diferença significativa (p>0,05) entre o neuston superior e o inferior nem entre as amostras coletadas antes e depois da injeção da pluma do gás natural, possivelmente pela grande diluição do gás na água do mar. Desta forma, não houve uma relação entre as plumas de gás natural e impactos na comunidade ictioneustônica 2014-06-12T22:59:44Z 2014-06-12T22:59:44Z 2011-01-31 info:eu-repo/semantics/publishedVersion info:eu-repo/semantics/doctoralThesis Lúcio Bezerra Júnior, José; Neumann Leitão, Sigrid. Ictioplâncton e ictionêuston como indicadores da qualidade da água do Porto de Suape-PE, Brasil. 2011. Tese (Doutorado). Programa de Pós-Graduação em Oceanografia, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2011. https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/8398 por info:eu-repo/semantics/openAccess Universidade Federal de Pernambuco reponame:Repositório Institucional da UFPE instname:Universidade Federal de Pernambuco instacron:UFPE |