Nutrição e excitabilidade cortical: efeitos de potenciação da atividade elétrica associada à depressão alastrante

Made available in DSpace on 2014-06-12T22:58:44Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo3155_1.pdf: 1119611 bytes, checksum: e64813b9f4c123b0ef51176f3966b96e (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2011 === Conselho Nacional de Desenvolvi...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: SOUZA, Thays Kallyne Marinho de
Other Authors: GUEDES, Rubem Carlos Araújo
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal de Pernambuco 2014
Subjects:
Online Access:https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/8262
Description
Summary:Made available in DSpace on 2014-06-12T22:58:44Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo3155_1.pdf: 1119611 bytes, checksum: e64813b9f4c123b0ef51176f3966b96e (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2011 === Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico === O fenômeno da depressão alastrante cortical (DAC) é influenciado por alterações da excitabilidade do cérebro, e tem sido utilizado como modelo para o estudo dessa excitabilidade. Após a ocorrência da DAC, tem sido encontrado um aumento na atividade elétrica neural e sináptica. Isto poderia sugerir uma relação entre a DAC e o fenômeno neural conhecido como LTP (do inglês Long-term potentiation ). A LTP corresponde a um aumento persistente na atividade sináptica (plasticidade neuronal) que tem sido associado com aprendizagem e memória (IZQUIERDO, 2008). O objetivo foi investigar em ratos adultos (90-120 dias) nutridos e desnutridos se a presença da DAC potencia a atividade elétrica espontânea e evocada do córtex cerebral. Ratos Wistar machos, nutridos (N- amamentados em ninhadas de 6 filhotes; n=10), desnutridos no aleitamento (D - amamentados em ninhadas de 12 filhotes; n=10) e com restrição alimentar na vida adulta (RA - receberam 70% da dieta consumida por animais nutridos; n=7), foram anestesiados e submetidos ao registro &#8213;basal&#8214; da atividade elétrica cortical espontânea (ECoG), na região parietal direita, em dois pontos denominados &#8213;anterior&#8214; (a) e &#8213;posterior&#8214; (p), durante 2h. Após este período, a DAC passou a ser deflagrada, a cada 20min, com KCl a 2% e o ECoG, bem como a variação lenta de voltagem que acompanha a DAC, foram registrados por mais 2h. Em cada hora do registro, amostras de aproximadamente 10 minutos dos registros em papel foram digitalizadas e analisadas por meio de um algoritmo específico e as amplitudes do ECoG foram convertidas em unidades relativas. Em comparação com os valores basais, as amplitudes no período com DAC aumentaram significantemente (p<0,05) no ponto a, nos três grupos (aumentos de 13% a 23%). No ponto p, o aumento da amplitude (de 22%) foi significante apenas no grupo D. Um quarto grupo, no qual não se provocou a DAC, apresentou amplitudes semelhantes durante as 4 horas do registro. A resposta cortical evocada por estimulação elétrica trans-calosa também apresentou um aumento de 20 e 40% (nos grupos N e D, respectivamente), após a DAC, em relação aos valores basais. Os resultados: (1) reforçam a hipótese de que no rato a DAC potencia a atividade elétrica cortical espontânea e evocada &#8213;in vivo , sugerindo efeito semelhante à LTP; (2) indicam a existência de diferenças regionais no tecido cortical, quanto a esse efeito; (3) sugerem que essa potenciação é modulada pelo estado nutricional