A superfamília sphaeromatoidea (crustácea, isopoda) do nordeste do Brasil
Made available in DSpace on 2014-06-12T22:57:29Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo1324_1.pdf: 8274305 bytes, checksum: df40403e90f5ab8403d5a4fd59e32b7d (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2008 === Coordenação de Aperfeiçoamento...
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Universidade Federal de Pernambuco
2014
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Superfamília Sphaeromatoidea Ecologia Taxonomia Distribuição Nordeste Brasil |
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Superfamília Sphaeromatoidea Ecologia Taxonomia Distribuição Nordeste Brasil Oliveira, Mariana Andrade de A superfamília sphaeromatoidea (crustácea, isopoda) do nordeste do Brasil |
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Previous issue date: 2008 === Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior === Os isópodos da Superfamília Sphaeromatoidea estão incluídos na subordem Sphaeromatidea,
sendo representada por três famílias, das quais duas ocorrem no litoral Nordestino do Brasil:
família Sphaeromatidae e Ancinidae. Os Sphaeromatidae são comumente encontrados em águas
mais rasas e são animais tipicamente de fendas, podendo ser encontrados embaixo de rochas e
associados a algas, esponjas, cracas e briozoários. Os Ancinidae são restritos a águas tropicais e
temperadas do Novo Mundo. Com o objetivo de analisar a distribuição, ecologia e taxonomia das
espécies de isópodos da Superfamília Sphaeromatoidea em todo o litoral do Nordeste Brasileiro,
foi utilizado o material existente na Coleção Carcinológica do Departamento de Oceanografia da
Universidade Federal de Pernambuco, proveniente de expedições oceanográficas realizadas nos
anos 60-70, além de coletas avulsas. Foram registradas 15 espécies da família Sphaeromatidae e
uma da família Ancinidae. Cymodoce brasiliensis e Cymodoce barrerae foram as mais comuns; a
primeira ocorreu desde águas mais rasas até 23,5m de profundidade e foi encontrada em fundo de
areia e prado de Halodule (capim marinho), enquanto que a segunda também ocorre em águas
rasas, porém possui uma distribuição batimétrica um pouco mais ampla de até 47m e foi
encontrada em fundo de areia e algas calcárias. Cymodoce meridionalis e Cymodoce bentonica
ocorrem em fundo de algas calcárias, até 50m e 88m, respectivamente. Paracerceis caudata
ocorre principalmente em fundos de areia e algas calcárias, não ultrapassando os 4,7m de
profundidade. Paracerceis sculpta obteve seu primeiro registro para o Nordeste no Ceará com
apenas um exemplar macho. Sphaeroma terebrans, Sphaeroma annandalei e Pseudosphaeroma
jakobii são espécies mais comumente encontradas em estuários podendo ser encontradas em
troncos de Rizophora; Cassidinidea fluminensis é uma espécie eurialina e no presente estudo foi
registrada na Lagoa Mundaú (Alagoas), além dos estados de Pernambuco e Rio Grande do Norte.
Sphaeromoposis mourei ocorreu em águas rasas até 5,4m de profundidade e foi encontrada em
fundos de areia, arrecifes e prado de Halodule. Cymodocella guarapariensis obteve seu primeiro
registro para o Nordeste sendo encontrada em fundo de areia a uma profundidade de 0,15-0,65m
em Itamaracá, Pernambuco. A Família Ancinidae obteve seu primeiro registro no Nordeste do
Brasil representada por Ancinus brasiliensis a qual ocorreu em fundos de areia e prado de
Halodule, não ultrapassando os 3,5m de profundidade no estado de Pernambuco. Mais da metade
das espécies da Família Sphaeromatidae é endêmica à costa brasileira, sendo elas: Dynamenella
tropica, Dynamenella australis, C. meridionalis, C. bentonica, C. brasiliensis, C. guarapariensis,
C. fluminensis, P. jakobii, S. mourei. Outras são restritas ao oceano Atlântico e S.terebrans e
Sphaeroma walkeri possuem uma distribuição circumtropical. Duas espécies de cada um dos
gêneros Cymodoce, Exosphaeroma e Paracerceis, além de uma espécie do gênero Dynamenella,
são novas para a ciência e devem ser descritas em trabalhos futuros |
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