Summary: | Made available in DSpace on 2014-06-12T22:56:57Z (GMT). No. of bitstreams: 2
arquivo1484_1.pdf: 1628478 bytes, checksum: a7957fa34d41d4a68b41f75427ad4a86 (MD5)
license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5)
Previous issue date: 2011 === Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior === Esta dissertação busca compreender como as metáforas acerca da AIDS se
atualizam no cenário do segmento evangélico em Recife. Ela se constituiu
como parte das atividades realizadas em um projeto de pesquisa multicêntrico
intitulado Resposta Religiosa ao HIV/AIDS no Brasil coordenado pela
Associação Brasileira Interdisciplinar de AIDS. A partir do conjunto de
atividades de coleta e análise de dados e produção de artigos, desenvolvidos
no campo Recife, buscamos entender como o surgimento da AIDS tem sido
discutido pelo segmento evangélico, bem como qual tem sido suas ações na
resposta a epidemia. Nessa linha, apresentamos seu trabalho de acolhimento
aos soropositivos. Entretanto, vale salientar que é, em especial, na perspectiva
de matrizes religiosas cristãs, a saber, católica e evangélicas, que a AIDS é
significada como castigo divino contra os pecados sexuais, pedindo por
arrependimento pessoal e, muitas vezes, abandono dos cuidados médicos em
prol de cura espiritual. A emergência da temática da Prostituição entre os
adeptos quando entrevistados, foi uma categoria utilizada pelos sujeitos para
nomear todos os tipos de pecado sexuais . Por essa razão o temário foi
também discutido, bem como acompanhamos a parceria entre Organização
Governamental, Organização Não governamental e denominações evangélicas
para a formação do serviço de Capelania em um hospital público de referencia
para o tratamento de doenças infectocontagiosas. À semelhança de outros
clérigos cristãos, o capelão atua através do aconselhamento pastoral,
recolocando ovelhas no caminho para Deus e aderentes ao tratamento
medicamentoso. Para isso, oferece novos sentidos espirituais para o HIV.
Atuação que, para ser eficaz, pode envolver não só o paciente, mas o pastor,
ou outras figura de referência, da igreja onde está engajado. Por fim a prática
do pastorado, reloca os pecadores para que não pequem mais e seguindo o
chamado de Deus, o discurso legitimado entre os entrevistados é de que Deus
rechaça o pecado, mas acolhe o pecador
|