Zona de desenvolvimento proximal como processo de intersubjetivação : o exemplo das comunicações abreviadas

Made available in DSpace on 2014-06-12T22:56:43Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo3850_1.pdf: 1412363 bytes, checksum: 4ef82011217a016cd2c4c8d78332635f (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2009 === Conselho Nacional de Desenvolvimen...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Jorge Simões Bezerra, Henrique
Other Authors: Rogério de Lemos Meira, Luciano
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal de Pernambuco 2014
Subjects:
Online Access:https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/8041
Description
Summary:Made available in DSpace on 2014-06-12T22:56:43Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo3850_1.pdf: 1412363 bytes, checksum: 4ef82011217a016cd2c4c8d78332635f (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2009 === Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico === O objetivo deste estudo é, a partir da noção de Zona de Desenvolvimento Proximal, (re)discutir aspectos da mediação semiótica, do funcionamento interpsicológico e das comunicações abreviadas na teoria sóciohistóricocultural de Vygotsky. Buscamos fazer uma (re)leitura do conceito de mediação semiótica, alinhada com a pragmática, enfatizando a relação signocontextoprodução de sentidos. Abordamos o funcionamento interpsicológico através da noção de intersubjetividade, enfatizando a relação triádica egoalterobjeto, caracterizada por uma tensão constante entre tendências à mutualidade e à diferença, bem como ressaltamos sua natureza antiapriorística e antiessencialista, que denominamos intersubjetivação. Por fim, tomamos as comunicações abreviadas como fenômeno relacional que integra de modo peculiar a mediação semiótica e as relações intersubjetivas. Para ilustrar e dar suporte a investigação teórica, apresentamos um estudo empírico, baseado na análise interacional, em que são examinadas trocas discursivas de parceiros íntimos entre si e destes com o pesquisador. As reflexões apontam para uma abordagem da teoria vygotskiana, especialmente da Zona de Desenvolvimento Proximal, menos centrada na internalização e mais orientada para as mudanças nas regularidades interacionais e semióticas das relações sociais