A cidade atravessada velhos e novos cenários na política Belojardinense (1969-2000)

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Full description

Bibliographic Details
Main Author: ADILSON FILHO, José
Other Authors: ALBUQUERQUE JÚNIOR, Durval Muniz de
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal de Pernambuco 2014
Subjects:
Online Access:https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/7696
Description
Summary:Made available in DSpace on 2014-06-12T18:34:37Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo7627_1.pdf: 695561 bytes, checksum: 6736e0fb530312be2f7acdd3b03cb202 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2002 === Esta dissertação procura analisar algumas estratégias utilizadas pelos Grupos de Francisco Cintra Galvão e José Mendonça Bezerra, no que concerne a sua manutenção enquanto forças políticas hegemônicas, da cidade de Belo Jardim. Buscam-se apreender as condições históricas que deram emergência a estes atores políticos e como suas práticas imagético-discursivas e não-discursivas contribuíram para dar uma nova visibilidade e dizibilidade à cidade e aos seus habitantes. Ou seja, vimos que a partir do final da década de 1960 processa-se uma série de modernizações que alteram a paisagem urbana e o modus vivendi da população local e, por conseguinte, instaura uma determinada forma de ver e dizer a cidade, a qual se espacializa, nos discursos políticos e no senso comum, como a cidade dos músicos , cidade de vocação industrial entre outros enunciados. São enunciados, portanto, que têm a pretensão de forjar uma identidade e construir uma memória duradoura. A outra questão problematizada neste trabalho diz respeito aos imbricamentos entre o velho e o novo nas práticas políticas e econômicas das elites. Elementos que são considerados antagônicos mesclam-se, entrechocam-se, mas nunca de maneira auto-excludente. As elites, assim, mantêm-se no poder, negociando as tensões entre o moderno e tradicional mediante processos de hibridismo