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Previous issue date: 2002 === Esta dissertação procura analisar algumas estratégias utilizadas pelos
Grupos de Francisco Cintra Galvão e José Mendonça Bezerra, no que concerne a sua
manutenção enquanto forças políticas hegemônicas, da cidade de Belo Jardim.
Buscam-se apreender as condições históricas que deram emergência a estes atores
políticos e como suas práticas imagético-discursivas e não-discursivas contribuíram
para dar uma nova visibilidade e dizibilidade à cidade e aos seus habitantes. Ou seja,
vimos que a partir do final da década de 1960 processa-se uma série de
modernizações que alteram a paisagem urbana e o modus vivendi da população
local e, por conseguinte, instaura uma determinada forma de ver e dizer a cidade, a
qual se espacializa, nos discursos políticos e no senso comum, como a cidade dos
músicos , cidade de vocação industrial entre outros enunciados. São enunciados,
portanto, que têm a pretensão de forjar uma identidade e construir uma memória
duradoura. A outra questão problematizada neste trabalho diz respeito aos
imbricamentos entre o velho e o novo nas práticas políticas e econômicas das elites.
Elementos que são considerados antagônicos mesclam-se, entrechocam-se, mas
nunca de maneira auto-excludente. As elites, assim, mantêm-se no poder, negociando
as tensões entre o moderno e tradicional mediante processos de hibridismo
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