Cenas de um espetáculo político: poder,memória e comemorações na paraíba (1935-1945)

Made available in DSpace on 2014-06-12T18:34:00Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo9443_1.pdf: 8243158 bytes, checksum: c68b1c0c19ca2f2a4030d9f9fcb6e029 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2012 === O objetivo desse trabalho é compre...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Luciano de Queiroz Aires, José
Other Authors: Maria Godoy Silveira, Rosa
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal de Pernambuco 2014
Subjects:
Online Access:https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/7624
Description
Summary:Made available in DSpace on 2014-06-12T18:34:00Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo9443_1.pdf: 8243158 bytes, checksum: c68b1c0c19ca2f2a4030d9f9fcb6e029 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2012 === O objetivo desse trabalho é compreender a dinâmica do Estado Espetáculo na Paraíba (1935-1945). Parto do pressuposto de que a teatralização do poder, como parte da hegemonia cultural foi o recurso retórico bastante utilizado pelo Estado na busca de legitimidade política. Por isso, procuro estudar as várias linguagens do campo cultural e suas apropriações para o campo da política, tais como: o teatro, a fotografia, a radiofonia, a música e o cinema. Entretanto, também investigo as resistências ao Estado Espetáculo, porque, no meu modo de ver, não há controle político absoluto, nem manipulação de massas. Teoricamente, trabalho fazendo interface entre a história política, os estudos culturais e a história social. Por essa fundamentação, dialogo com os autores do campo da teatrocracia, como Schwartzenber, Balandier e E. P. Thompson. Metodologicamente, opero com o paradigma indiciário nas formulações de Carlo Ginzburg, as noções de vestígio de Paul Ricoeur e o método iconológico de Erwin Panofsky. Quanto às fontes, procuro fazer um cruzamento diverso, desde relatos orais, iconografias, músicas, periódicos, sempre observando os alertas de Jacques Le Goff sobre a concepção de documento-monumento