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Previous issue date: 2007 === Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior === Como as revistas e jornais dos anos 1920, no Recife, realizaram a construção de um
mundo feminino e de um mundo masculino considerados como naturais aos
olhos dos contemporâneos e mesmo dos historiadores e historiadoras? Esta é a
questão norteadora desta pesquisa. Os embates empreendidos na definição dos
gêneros, o papel fundamental da imprensa, do cinema e da publicidade na
construção de representações sociais de homens e mulheres são analisados nesta
dissertação. Trabalhamos com os discursos divulgados pela imprensa, mas, também
com descrições da vida urbana trazidas por memorialistas e cronistas que nos falam
de muitas práticas cotidianas. A imprensa nesse período tem uma grande relevância
na organização da cidade, apontando espaços para cada um dos gêneros e
nomeando-os segundo o comportamento desempenhado por homens e mulheres.
Controlará imagens e discurso e até desejos e ações. Tendo isto em vista,
perseguimos as práticas femininas e masculinas que mobilizaram a imprensa do
período. Também investigamos a cultura corporal exigida de cada gênero no Recife
e os horizontes morais e sociais prescritos. A proposta então deste estudo foi
contribuir para uma história das práticas de nomeação, problematizando a imprensa
como uma prática cultural geradora de uma multiplicidade de representações, de
nomeações e percepções do mundo e também provocadora de ações nos sujeitos
envolvidos. Pois entendemos que nomear os sujeitos e o mundo é, sobretudo,
instituir hierarquias e delimitações sociais
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