Censura de Livros durante a ditadura militar : 1964-1978.
Made available in DSpace on 2014-06-12T18:30:50Z (GMT). No. of bitstreams: 3 arquivo3445_1.pdf: 8230808 bytes, checksum: bfa867a05748b1773a2ec3910d6c0e48 (MD5) arquivo3445_2.pdf: 7567869 bytes, checksum: 4621b26a36213d40eafde6a86cd34bf6 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846...
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2014
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ndltd-IBICT-oai-repositorio.ufpe.br-123456789-72622019-01-21T19:09:57Z Censura de Livros durante a ditadura militar : 1964-1978. Mercedes Dias Ferreira Otero, Maria Cortez Silva, Sílvia Ditadura Militar (1964-1978) Censura de Livros Brasil História Cultural Made available in DSpace on 2014-06-12T18:30:50Z (GMT). No. of bitstreams: 3 arquivo3445_1.pdf: 8230808 bytes, checksum: bfa867a05748b1773a2ec3910d6c0e48 (MD5) arquivo3445_2.pdf: 7567869 bytes, checksum: 4621b26a36213d40eafde6a86cd34bf6 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2003 A censura praticada no Brasil durante a ditadura militar, foi um instrumento de coerção, recurso de repressão política, defendida pelo governo militar como necessária, por razões de segurança nacional. Desde o AI-2, em 1965, aprofundando-se no AI-5, em 1968, o aparelho judiciário procurou criar bases legais para censurar, agregando a violência física a violência simbólica, através da legislação censória. Este estudo trata do período que vai de 1964, após o golpe militar, ao fim da censura, anunciado nos últimos dias de 1978. Neste período vamos analisar a censura feita aos livros, cujo divisor de águas foi o Decreto Lei do Ministério da Justiça, no 1077 de Janeiro de 1970, que instituiu a censura prévia e ampliou o conceito de subversão, estendendo-o a moral e aos bons costumes. O ponto de partida para este estudo foi a evidência de que, apesar da censura exercida sobre livros, a indústria editorial cresceu extraordinariamente. A tese central defendida é a de que a censura a cultura, nunca se processou apenas no âmbito do Ministério da Justiça, através da Policia Federal. Ela deslizou, de forma mais complexa e sutil, para o Ministério da Educação e Cultura, conduzida, no caso dos livros, pelo Instituto Nacional do Livro (INL), através do regime das co-edições com as editoras privadas. O objetivo é mostrar a relação entre o livro e a censura do governo militar, analisando as ações de controle exercidas pelos dois Ministérios. As ações do Ministério da Justiça são analisadas, principalmente, a partir de documentos primários inéditos, do extinto Departamento de Censura e Diversões Públicas da Policia Federal. Para analisar a censura do Ministério da Educação e Cultura, recupera-se o antigo sentido semântico da palavra censura - ação de examinar, criticar - para explicar a censura disciplinadora desse Ministério. Utiliza-se documentos gerados pelo INL que, apesar de não serem inéditos, são pouco conhecidos e não foram publicados. Essas fontes ajudaram a entenderlexplicar a lógica da censura ao livro durante o período estudado. Destacam-se, ainda, os livros proibidos pelo Ministério da Justiça, os rejeitados e os consagrados pelo Instituto Nacional do Livro 2014-06-12T18:30:50Z 2014-06-12T18:30:50Z 2003 info:eu-repo/semantics/publishedVersion info:eu-repo/semantics/doctoralThesis Mercedes Dias Ferreira Otero, Maria; Cortez Silva, Sílvia. Censura de Livros durante a ditadura militar : 1964-1978.. 2003. Tese (Doutorado). Programa de Pós-Graduação em História, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2003. https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/7262 por info:eu-repo/semantics/openAccess Universidade Federal de Pernambuco reponame:Repositório Institucional da UFPE instname:Universidade Federal de Pernambuco instacron:UFPE |
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de coerção, recurso de repressão política, defendida pelo governo militar como
necessária, por razões de segurança nacional. Desde o AI-2, em 1965,
aprofundando-se no AI-5, em 1968, o aparelho judiciário procurou criar bases legais
para censurar, agregando a violência física a violência simbólica, através da
legislação censória. Este estudo trata do período que vai de 1964, após o golpe
militar, ao fim da censura, anunciado nos últimos dias de 1978. Neste período vamos
analisar a censura feita aos livros, cujo divisor de águas foi o Decreto Lei do
Ministério da Justiça, no 1077 de Janeiro de 1970, que instituiu a censura prévia e
ampliou o conceito de subversão, estendendo-o a moral e aos bons costumes. O
ponto de partida para este estudo foi a evidência de que, apesar da censura
exercida sobre livros, a indústria editorial cresceu extraordinariamente. A tese central
defendida é a de que a censura a cultura, nunca se processou apenas no âmbito do
Ministério da Justiça, através da Policia Federal. Ela deslizou, de forma mais
complexa e sutil, para o Ministério da Educação e Cultura, conduzida, no caso dos
livros, pelo Instituto Nacional do Livro (INL), através do regime das co-edições com
as editoras privadas. O objetivo é mostrar a relação entre o livro e a censura do
governo militar, analisando as ações de controle exercidas pelos dois Ministérios. As
ações do Ministério da Justiça são analisadas, principalmente, a partir de
documentos primários inéditos, do extinto Departamento de Censura e Diversões
Públicas da Policia Federal. Para analisar a censura do Ministério da Educação e
Cultura, recupera-se o antigo sentido semântico da palavra censura - ação de
examinar, criticar - para explicar a censura disciplinadora desse Ministério. Utiliza-se
documentos gerados pelo INL que, apesar de não serem inéditos, são pouco
conhecidos e não foram publicados. Essas fontes ajudaram a entenderlexplicar a
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