Elaboração e validação de escore clínico diagnóstico de sepse neonatal precoce em recém-nascidos pré-termo com baixo peso ao nascer

Made available in DSpace on 2014-06-12T18:29:03Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo3554_1.pdf: 1677039 bytes, checksum: 789ec72f40954c879ba9cd9eb28b74a7 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2009 === Coordenação de Aperfeiçoamento...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: VIANA, Liane Carvalho
Other Authors: SILVEIRA, Vera Magalhães da
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal de Pernambuco 2014
Subjects:
Online Access:https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/7110
Description
Summary:Made available in DSpace on 2014-06-12T18:29:03Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo3554_1.pdf: 1677039 bytes, checksum: 789ec72f40954c879ba9cd9eb28b74a7 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2009 === Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior === O diagnóstico de sepse neonatal precoce (SNP) em recém-nascidos pré-termo (RNPT) com baixo peso ao nascer (BPN) oferece grande dificuldade, porque as primeiras manifestações clínicas da doença nesses pacientes são confundidas com os da própria prematuridade. Os RNPT, com peso ao nascer entre 1000 e 2499g, admitidos no berçário e Unidade de Terapia Intensiva Neonatal do Instituto Cândida Vargas, João Pessoa Paraíba, Brasil, de abril - 2006 a maio - 2008, com risco ou suspeita de infecção, foram acompanhados prospectivamente até 72 horas de vida para detectar sepse. Esta tese consta de dois artigos. O primeiro tratou de elaborar escore clínico para o diagnóstico de SNP em RNPT com BPN. O estudo foi do tipo caso-controle, aninhado de uma coorte. Inicialmente, foi calculado o odds ratio (OR), com respectivos intervalos de confiança 95% (IC95%), de cada variável clínica presente em cada RNPT da amostra com diagnóstico de sepse definido através da concordância entre especialistas. As variáveis com OR apresentando valor p do teste exato de Fisher < 0,25 foram incluídos em modelo de regressão logística para desenvolver o escore. As variáveis com valor p < 0,05 compuseram o escore. A pontuação das variáveis do escore deu-se pelo valor mínimo do IC95% do OR. A amostra foi composta por 284 RNPT com BPN, foram excluídos 15 por falta de exames laboratoriais. Sessenta e sete RNPT (23,6%) foram considerados como sepse através da concordância entre especialistas. Treze variáveis clínicas foram analisadas em modelo de regressão logística que resultou em escore composto por cinco variáveis: apnéia, alteração de perfusão, resíduo gástrico, hipotonia e instabilidade térmica. As variáveis apnéia, alteração de perfusão e resíduo gástrico, que apresentaram valor mínimo do IC95% do OR maior que quatro, receberam dois pontos no escore, e as demais, com menor valor, receberam um ponto. O segundo artigo tratou de estudo de validação de teste diagnóstico, definido como fase III. Para validação do novo escore, o padrão de referência usado para definir sepse foi a hemocultura. Os pontos de corte do novo escore foram aplicados em outra população de 367 RNPT com BPN, com risco ou suspeita de infecção, e comparados de maneira independente e mascarada, com os resultados das hemoculturas. A escolha do melhor ponto de corte deu-se pelo melhor valor da sensibilidade em relação à especificidade. Foram excluídos três RNPT, por não apresentarem clínica de sepse, apesar de não terem recebido antibióticos e com hemocultura positiva. Setenta RNPT com BPN tiveram o diagnóstico de sepse por hemocultura positiva. O ponto de corte dois do escore ao ser comparado com as hemoculturas mostrou o melhor valor de sensibilidade em relação à especificidade para o diagnóstico de SNP na população estudada. Concluiu-se que o escore possui fácil aplicabilidade na prática diária, por ser composto por variáveis clínicas comumente avaliadas. Sua validação mostrou ser dois o melhor ponto de corte e seu uso pode permitir informações adicionais, com relação a iniciar antibioticoterapia quando positivo, e não fazê-lo quando negativo, enquanto prossegue a investigação diagnóstica