Entre homens e caranguejos: o debate em torno da obra de Josué de Castro em Pernambuco

Made available in DSpace on 2014-06-12T18:29:03Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo3282_1.pdf: 581016 bytes, checksum: 82641fb0bb0c1d7a7c759f686ab015b7 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2006 === Coordenação de Aperfeiçoamento de P...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Louback do Nascimento, Claudia
Other Authors: Cristina Martins Guillen, Isabel
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal de Pernambuco 2014
Subjects:
Online Access:https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/7109
Description
Summary:Made available in DSpace on 2014-06-12T18:29:03Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo3282_1.pdf: 581016 bytes, checksum: 82641fb0bb0c1d7a7c759f686ab015b7 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2006 === Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior === Este trabalho pretende apresentar as idéias e reflexões do médico pernambucano Josué de Castro, e está delimitado entre as décadas de 30 e 40 do século XX, nas quais as ações político-científicas e as obras literárias e científicas desse estudioso contribuíram para mudanças nas condições de existência da população brasileira, especialmente, no que diz respeito à saúde da mesma. Pertencente à um grupo de pioneiros, médicos e estudiosos, responsáveis não só pela gênese dos estudos da Nutrição no Brasil, como também pela consolidação da mesma enquanto ciência, Josué de Castro é considerado também um sociólogo, antropólogo, geógrafo e nutricionista, devido à sua vasta e multidisciplinar produção intelectual. Através dessa obra de caráter interdisciplinar, foi possível a ele inserir o tema fome, uma nova discussão no ambiente político e científico nacional, causando desconforto e assombro entre as classes sociais dominantes, que até então, aceitavam como verdadeiras as visões de cunho determinista e biológico sobre as diferenças raciais, em vigor no país desde o final do século XIX. Imensamente reconhecido em outras nações, com obras traduzidas em várias línguas, entre nós brasileiros a realidade mostra-se, ainda hoje, totalmente diferente. Aqui, suas obras em sua maioria, continuam desconhecidas, fato que valoriza trabalhos como o presente