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Previous issue date: 2009 === Universidade Federal de Pernambuco === Esta tese de doutorado analisa fragilidades conceituais presentes nos manuais de Teorias
Administrativas (TA), usados como referência primária nas construções dos significados
básicos da Administração, junto aos alunos dos cursos de graduação das maiores e mais
importantes Instituições de Ensino Superior brasileiras. Seu interesse analítico essencial são
os problemas oriundos do uso (e abuso) de metáforas no discurso científico como apresentado
em tais manuais. Sua perspectiva teórica, contrapondo-se a uma concepção de significado na
qual o discurso científico seria o espaço de uma literalidade plena, apoia-se em concepções
semântico-pragmáticas no campo da Linguística e da Filosofia da Linguagem, para
reconhecer a presença inevitável e não necessariamente danosa das metáforas no discurso
científico. A partir daí, ela desenvolve uma discussão teórica sobre metáforas, entendendo-a
como um fenômeno linguístico-cognitivo de natureza semântico-pragmática, e dessa forma
chega à provocativa pergunta: haveria falhado a metáfora? . Ao analisar os manuais de TA,
confirma a hipótese de que a literatura de formação profissional em Administração, usada na
educação dos futuros administradores por todo o país, é marcada por uma série de fragilidades
conceituais básicas que, ao simplicizarem a complexidade dos fenômenos organizacionais,
resultam em um empobrecimento conceitual pelo uso (ou abuso) metafórico. Indo além das
metáforas, caracteriza tais fragilidades também em enunciados literais, no emprego recorrente
de eufemismos e numa tendência às hipergeneralizações conceituais. E conclui que os
manuais de TA, pretendendo facilitar o entendimento dos conceitos, bem como tornar a
leitura acessível e agradável, abrem mão da complexidade e da riqueza explicativa dos
conceitos originalmente elaborados em pesquisas científicas no próprio campo da
Administração, e terminam por traduzir-se no que aqui estamos chamando de uma Pop
Science
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