Remoção de tiofeno utilizando adsorventes preparados por mistura física

Made available in DSpace on 2014-06-12T18:04:31Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo2521_1.pdf: 10145693 bytes, checksum: 92e98b6016557b885756e5e3b6a84ce6 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2008 === Coordenação de Aperfeiçoamento de...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Giovanni Galvão Nascimento das Chagas, Felipe
Other Authors: Maria Bezerra De Menezes, Celmy
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal de Pernambuco 2014
Subjects:
Online Access:https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/6370
Description
Summary:Made available in DSpace on 2014-06-12T18:04:31Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo2521_1.pdf: 10145693 bytes, checksum: 92e98b6016557b885756e5e3b6a84ce6 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2008 === Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior === A necessidade de combustíveis mais limpos tem feito com que aumentassem os estudos visando à redução dos níveis de enxofre na gasolina. A presença de compostos de enxofre em frações de petróleo é altamente indesejável, pois resultam em corrosão e poluição ambientais. A hidrodessulfurização é o principal processo responsável pela remoção de enxofre da maior parte dos combustíveis na indústria de refino de petróleo. O maior problema da hidrodessulfurização é a sua limitação. O consumo de hidrogênio, energia e catalisadores de cobalto e molibdênio, geram então, um alto custo e aumento na severidade do processo, o que influencia diretamente na octanagem do combustivel. Novos processos de dessulfurização têm sido desenvolvidos e o processo de adsorção parece promissor para remover compostos de enxofre, presentes no diesel e na gasolina após o processo HDS. Neste trabalho foi realizado um estudo da remoção de enxofre na mistura isooctano/ tiofeno utilizando adsorventes preparados por mistura física. Os materiais de partida para a preparação desses adsorventes foram os óxidos mistos de zinco e níquel sintetizados pelos métodos dos precursores polimericos e mecanoquímico, a zeólita NaY e a -Al2O3. Esses materiais foram caracterizados por difração de raios-X (DRX), medida de área superficial por adsorção de N2 (BET), espectrofometria de absorção atômica (AA), análise termogravimétrica (TG) e microscopia eletrônica de varredura (MEV). Resultados indicaram que os óxidos mistos apresentaram duas fases cristalinas, com características texturais semelhantes, teores de metal próximos aos desejados e com morfologia de placas (Pechini) e aglomerados esféricos (mecanoquímico). Para os adsorventes preparados, o método de mistura física não influenciou na cristalinidade, houve diminuição da área superficial específica e perdas de massa devido à saída da água adsorvida. As imagens de MEV mostraram aglomerados de partículas na forma esferas de diversos tamanhos. A adsorção do tiofeno em iso-octano foi avaliada através de estudo cinético em sistema de banho finito e de equilíbrio. Os resultados mostraram capacidades de adsorção superiores para PEC-Al2O3 e MEC-Al2O3. Para continuação dos testes foi selecionado o adsorvente MEC-Al2O3, uma vez que a técnica mecanoquímica é mais barata e rápida que a de precursores poliméricos, além da possibilidade de preparação em grandes quantidades. Os dados experimentais das isotermas de equilíbrio foram ajustados ao modelo Langmuir-Freundlich, com n= 2,67 para o adsorvente MEC-Al2O3, com Keq=2,4827.10-6, e qs= 2,79 mg de S/g de adsorvente. O modelo cinético de Langmuir-Freundlich representou adequadamente os dados experimentais