Sobre a Relação entre a Moral e a Religião em Kant

Made available in DSpace on 2014-06-12T18:04:25Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo6815_1.pdf: 1146510 bytes, checksum: eb0fb3566cb8f640e377db627f5ba15a (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2003 === Este trabalho pretende investig...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: COELHO, João Bosco Fonseca
Other Authors: MARKENSON, Roberto
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal de Pernambuco 2014
Subjects:
Online Access:https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/6354
Description
Summary:Made available in DSpace on 2014-06-12T18:04:25Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo6815_1.pdf: 1146510 bytes, checksum: eb0fb3566cb8f640e377db627f5ba15a (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2003 === Este trabalho pretende investigar a relação entre a religião e a moralidade no pensamento kantiano. Trata-se de uma proposta inovadora na medida em que pretende dissociar a moral da religião, contrariando o que fora feito pelos teólogos dogmáticos até Kant quando, afirmando provas racionais da existência de Deus, asseguravam N ele, o princípio de toda a moralidade. Kant, pelo contrário, não procurava na fé, na religião ou mesmo em Deus o fundamento da Moral, antes, busca assentá-la, segura e tão-somente, em princípios de razão. A crítica à religião, começa pela derrubada do argumento ontológico, para, em seguida, ser estabelecida como um serviço dos corações ou a observância dos verdadeiros deveres como mandamentos divinos. Dessa forma, assentada no conceito de dever, que requer o pressuposto da independência da vontade a meros princípios empíricos, portanto da liberdade, a Moral é a autonomia de uma vontade que se fundamenta enquanto princípio obrigante do arbítrio, que por dar a si mesmo a Lei, é essencialmente livre