Potencialidades e impactos ambientais no Parque Nacional do Catimbau e sua zona de amortecimento

Made available in DSpace on 2014-06-12T18:04:25Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo8151_1.pdf: 5848657 bytes, checksum: 90a66e5266a81801c6a64497ff1d3a1d (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2006 === A criação de Unidades de Conservaç...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: de Melo Rodrigues, Natalicio
Other Authors: Cristina Gonçalves Pereira, Eugênia
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal de Pernambuco 2014
Subjects:
Online Access:https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/6352
Description
Summary:Made available in DSpace on 2014-06-12T18:04:25Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo8151_1.pdf: 5848657 bytes, checksum: 90a66e5266a81801c6a64497ff1d3a1d (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2006 === A criação de Unidades de Conservação (Ucs) requer, além de um estudo da área que enfatize sua importância biológica, o atendimento a diversos parâmetros para sua delimitação, além dos planos de uso e manejo. O Parque Nacional do Catimbau, em Buíque (PE), é uma das poucas Ucs no domínio da caatinga. Sua potencialidade para estudos científicos, educação ambiental e turismo sustentado é evidente. No entanto, os impactos ambientais já atingiram a área. Outro aspecto abordado é a zona de amortecimento, que funciona como uma área de proteção dessas Ucs. Nela diversos parâmetros devem ser observados para que funcione como tal. Por isso, foi objetivo deste trabalho identificar os pontos mais impactados do Parque, com ênfase aos efeitos causados pela rede viária, com base nos princípios da Teoria do Equilíbrio em Biogeografia Insular (TEBI). A partir de levantamento bibliográfico sobre o assunto, delimitação da área de amortecimento e levantamento de dados em campo foi possível constatar que os limites do Parque são inadequados, pois deixam mananciais importantes fora da área de preservação. São identificados pontos com uso inadequado das áreas protegidas, sobretudo na zona de amortecimento que inclui um lixão e um posto de combustíveis. A partir desses resultados foi possível constatar que há possibilidade de avanços científicos para pesquisas em torno da discussão conceitual sobre a territorialidade exercida por Buíque sobre o parque, embora este município possua menor parcela de área da UC. A função econômica deste brejo está modificada, em relação aos pressupostos mais antigos, o que reforça a teoria da necessidade de adaptação às novas circunstâncias, sobretudo com a nova visão da política ambiental estabelecida na década de 70. Observou-se, ainda, a aplicabilidade da TEBI à realidade do Parque, tanto pela fragmentação causada pelas rodovias, como pela condição de insularidade, estabelecida em função da distância dos demais parques. Visto ao oferecimento de importantes paradigmas sobre limites, forma e dimensões, além de apontar aspectos negativos das estradas, a TEBI tem subsistido como modelo e, é recomendada pela World Wildlife Found (WWF). Quanto aos aspectos jurídicos, o Parque encontra-se inserido no propósito de proteção à natureza, com conotação ambiental, só consolidada após a constituição de 1998 e a realização da ECO 92