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Previous issue date: 2006 === A caracterização molecular do vírus da dengue é útil na determinação da
origem de amostras e, principalmente, na tentativa de se estabelecer uma
correlação de virulência dos isolados e sua importância epidemiológica.
Embora os quatro sorotipos do vírus da dengue possam causar a febre
hemorrágica da dengue considerando a infecção primária, alguns
sorotipos parecem estar associados a determinadas formas e a gravidade
da doença em diferentes localidades. Neste trabalho, 14 isolados do
sorotipo 3 do vírus da dengue foram obtidos de pacientes com diferentes
quadros clínicos em Recife entre 2003-2004: 10 pacientes com dengue
clássica sendo que cinco deles cursaram com plaquetopenia e outros
quatro com diagnóstico de febre hemorrágica da dengue. A extremidade
5 dos genomas virais foi seqüenciada e foram comparadas às seqüências
nucleotídicas e polipeptídicas correspondentes às do capsídeo, da
membrana e parte do envelope entre si. Os sítios variantes na porção Cterminal
do primeiro ¼ da seqüência do envelope sugerem que a
apresentação clinica da doença pode estar relacionada à variabilidade do
genoma viral, visto que as análises dos dendrogramas gerados a partir
das seqüências dos aminoácidos do fragmento seqüenciado do gene do
Envelope, formam três clados distintos, um deles apenas com as
seqüências originadas de isolados de pacientes com febre hemorrágica da
dengue, outro com seqüências de pacientes com dengue clássica com ou
sem plaquetopenia e um clado intermediário onde ocorrem semelhanças
entre isolados de formas clínicas diferentes
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