A perpétua Condição Humana: uma discussão sobre a Natureza Humana

Made available in DSpace on 2014-06-12T18:03:13Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo6751_1.pdf: 797118 bytes, checksum: 49c48e3b54c1e6c8ad5cb673b4f10195 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2005 === O objetivo desta dissertação é d...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: LINHARES FILHO, Genésio Alves
Other Authors: TORRES, Jesús Vázquez
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal de Pernambuco 2014
Subjects:
Online Access:https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/6249
Description
Summary:Made available in DSpace on 2014-06-12T18:03:13Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo6751_1.pdf: 797118 bytes, checksum: 49c48e3b54c1e6c8ad5cb673b4f10195 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2005 === O objetivo desta dissertação é discutir a concepção de natureza humana em Hobbes - apoiada, principalmente, no Leviatã -, procurando demonstrar que esta natureza é imutável para aquele pensador, não importando se este homem esteja num estado de natureza ou num estado civil. A instância política não tem alcance na esfera ontológica, a sua função não é reformar a natureza deste homem mas, apenas procura controlar e coibir os excessos das tendências e egoísmos particulares. Para isso, parte-se de uma investigação sobre qual era o significado ou o conceito de natureza humana para a Grécia antiga, depois para a medievalidade, com o intuito de mostrar as diferenças e aproximações com a concepção de Hobbes. É apresentado também, o conceito de contrato no mundo grego antigo e na Idade Média, confrontando-as com a visão hobbesiana, que também, é analisado nas obras Elementos e De Cive até sua forma definitiva no Leviatã. Faz-se um breve desvio da linha de raciocínio da dissertação para mostrar a repercussão e influência da teoria política de Hobbes até os dias atuais, destacando alguns pensadores críticos como Locke, Montesquieu e Rousseau, e alguns intérpretes da contemporaneidade. Por fim, discute-se a problemática central desse trabalho, confrontando as posições de alguns teóricos. Conclui-se assim, com a defesa de que a proposta da teoria política de Hobbes é efetivar um Estado controlador e coibitivo das tendências humanas, não um Estado reformador da natureza deste ser. Esta natureza é imutável para o Leviatã. Como Hobbes desconfia deste homem, pois sabe do que é capaz, cria esta instituição artificial legítima e com autoridade soberana, exatamente, para conter as transgressões às leis da boa convivência social