Estudo da evolução do rio Cocó para determinação de sua capacidade de suporte e proposta de recuperação

Made available in DSpace on 2014-06-12T18:02:39Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo2605_1.pdf: 9727601 bytes, checksum: cee2509d59e82bf0208d8adc7faef4ca (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2009 === O objetivo deste trabalho é analis...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Reginaldo Lima Verde Leal, José
Other Authors: do Amaral Vaz Manso, Valdir
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal de Pernambuco 2014
Subjects:
Online Access:https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/6181
id ndltd-IBICT-oai-repositorio.ufpe.br-123456789-6181
record_format oai_dc
collection NDLTD
language Portuguese
sources NDLTD
topic Ambientes naturais
Unidades geoambientais
Capacidade de suporte
Corredores fluviais
spellingShingle Ambientes naturais
Unidades geoambientais
Capacidade de suporte
Corredores fluviais
Reginaldo Lima Verde Leal, José
Estudo da evolução do rio Cocó para determinação de sua capacidade de suporte e proposta de recuperação
description Made available in DSpace on 2014-06-12T18:02:39Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo2605_1.pdf: 9727601 bytes, checksum: cee2509d59e82bf0208d8adc7faef4ca (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2009 === O objetivo deste trabalho é analisar a evolução temporal e espacial do rio Cocó, incluindo a ocupação das margens, desde suas nascentes, até a foz, caracterizar as feições de seu curso, suas fontes de poluição e contaminação, estudando a capacidade de suporte, para avaliação de suas águas e propor sua recuperação, como corredor fluvial. No estudo foram utilizadas fotografias aéreas e imagens de satélite associadas com verificação de campo para o mapeamento das unidades geoambientais e evolução da ocupação urbana, que teve ainda apoio de dados do IBGE, ao longo de meio século. Para delimitação mais precisa da bacia hidrografia, determinação da declividade e seções de trechos e elaboração de imagem tridimensional, dos cursos do rio Cocó, usou-se imagem de radar. A interpretação dos perfis de poços perfurados para água na área da bacia foi fundamental para mapear o topo da Formação Barreiras, do Embasamento Cristalino e horizonte carbonático. O levantamento bibliográfico de teses, dissertações e trabalhos técnicos no âmbito da bacia, principalmente quanto à qualidade da água do rio Cocó forneceu informações sobre a sanidade do rio e sua capacidade de suporte. A datação de paleodunas e dunas vegetadas permitiu determinar a idade da mudança de curso do rio Cocó e caracterizar os eventos eólicos relacionados à oscilação do nível do mar. Três ambientes foram individualizados, com suas unidades geoambientais: a Frente Marinha (depósitos submersos, recifes de arenito, beachrocks, praias, cordões litorâneos, terraços marinhos, planície de deflação, paleodunas e campos de dunas vegetadas e móveis); Corredores Fluviais (planícies fluviais e flúvio-marinhas, com seus manguezais, salgados e apicuns); e Terras Altas (maciços residuais, tabuleiros pré-litorâneos e depressão Sertaneja). A análise multi-temporal destas unidades mostrou que, nos quase 50 anos de registros, as dunas vegetadas dobraram de área, a superfície ocupada pelo manguezal quadruplicou e a ocupação urbana, na bacia, aumentou dez vezes. A paleosuperfície do Arenito Barreiras mostra, nitidamente, um vale que, partindo da penúltima curva do Cocó, saia na enseada do Mucuripe. A grande mudança do trajeto Cocó foi há 40.000 A.P., quando os sedimentos eólicos, representados pelas paleodunas da Cidade 2.000, barraram o curso do rio, fazendo com que ele capturasse um afluente do rio Coaçú, transformando este último em afluente da margem direita, quando originalmente, eram dois rios independentes. O mapa do topo do embasamento mostra um gráben a leste da estruturação brasiliana N20o E, onde está encaixada a maior parte do curso do rio. O Cocó, cujo estuário é verticalmente misturado, já esgotou sua capacidade de suporte, e, se não houver um controle dos efluentes e detritos lançados no seu leito, fixação das dunas móveis da margem direita, e retirada de sedimentos do fundo, para que as marés penetrem no estuário em maior volume, será muito difícil recuperá-lo. Em parlelo, um levantamento geofísico da área compreendida entre o vale do rio Cocó e o litoral englobando dunas, praia do Futuro até o Mucuripe, poderia fornecer informações mais precisas da potencialidade hidrogeológica do gráben que seria a continuação do Gráben Mecejana
author2 do Amaral Vaz Manso, Valdir
author_facet do Amaral Vaz Manso, Valdir
Reginaldo Lima Verde Leal, José
author Reginaldo Lima Verde Leal, José
author_sort Reginaldo Lima Verde Leal, José
title Estudo da evolução do rio Cocó para determinação de sua capacidade de suporte e proposta de recuperação
title_short Estudo da evolução do rio Cocó para determinação de sua capacidade de suporte e proposta de recuperação
title_full Estudo da evolução do rio Cocó para determinação de sua capacidade de suporte e proposta de recuperação
title_fullStr Estudo da evolução do rio Cocó para determinação de sua capacidade de suporte e proposta de recuperação
title_full_unstemmed Estudo da evolução do rio Cocó para determinação de sua capacidade de suporte e proposta de recuperação
title_sort estudo da evolução do rio cocó para determinação de sua capacidade de suporte e proposta de recuperação
publisher Universidade Federal de Pernambuco
publishDate 2014
url https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/6181
work_keys_str_mv AT reginaldolimaverdelealjose estudodaevolucaodoriococoparadeterminacaodesuacapacidadedesuporteepropostaderecuperacao
_version_ 1718861175466229760
spelling ndltd-IBICT-oai-repositorio.ufpe.br-123456789-61812019-01-21T19:08:29Z Estudo da evolução do rio Cocó para determinação de sua capacidade de suporte e proposta de recuperação Reginaldo Lima Verde Leal, José do Amaral Vaz Manso, Valdir Ambientes naturais Unidades geoambientais Capacidade de suporte Corredores fluviais Made available in DSpace on 2014-06-12T18:02:39Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo2605_1.pdf: 9727601 bytes, checksum: cee2509d59e82bf0208d8adc7faef4ca (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2009 O objetivo deste trabalho é analisar a evolução temporal e espacial do rio Cocó, incluindo a ocupação das margens, desde suas nascentes, até a foz, caracterizar as feições de seu curso, suas fontes de poluição e contaminação, estudando a capacidade de suporte, para avaliação de suas águas e propor sua recuperação, como corredor fluvial. No estudo foram utilizadas fotografias aéreas e imagens de satélite associadas com verificação de campo para o mapeamento das unidades geoambientais e evolução da ocupação urbana, que teve ainda apoio de dados do IBGE, ao longo de meio século. Para delimitação mais precisa da bacia hidrografia, determinação da declividade e seções de trechos e elaboração de imagem tridimensional, dos cursos do rio Cocó, usou-se imagem de radar. A interpretação dos perfis de poços perfurados para água na área da bacia foi fundamental para mapear o topo da Formação Barreiras, do Embasamento Cristalino e horizonte carbonático. O levantamento bibliográfico de teses, dissertações e trabalhos técnicos no âmbito da bacia, principalmente quanto à qualidade da água do rio Cocó forneceu informações sobre a sanidade do rio e sua capacidade de suporte. A datação de paleodunas e dunas vegetadas permitiu determinar a idade da mudança de curso do rio Cocó e caracterizar os eventos eólicos relacionados à oscilação do nível do mar. Três ambientes foram individualizados, com suas unidades geoambientais: a Frente Marinha (depósitos submersos, recifes de arenito, beachrocks, praias, cordões litorâneos, terraços marinhos, planície de deflação, paleodunas e campos de dunas vegetadas e móveis); Corredores Fluviais (planícies fluviais e flúvio-marinhas, com seus manguezais, salgados e apicuns); e Terras Altas (maciços residuais, tabuleiros pré-litorâneos e depressão Sertaneja). A análise multi-temporal destas unidades mostrou que, nos quase 50 anos de registros, as dunas vegetadas dobraram de área, a superfície ocupada pelo manguezal quadruplicou e a ocupação urbana, na bacia, aumentou dez vezes. A paleosuperfície do Arenito Barreiras mostra, nitidamente, um vale que, partindo da penúltima curva do Cocó, saia na enseada do Mucuripe. A grande mudança do trajeto Cocó foi há 40.000 A.P., quando os sedimentos eólicos, representados pelas paleodunas da Cidade 2.000, barraram o curso do rio, fazendo com que ele capturasse um afluente do rio Coaçú, transformando este último em afluente da margem direita, quando originalmente, eram dois rios independentes. O mapa do topo do embasamento mostra um gráben a leste da estruturação brasiliana N20o E, onde está encaixada a maior parte do curso do rio. O Cocó, cujo estuário é verticalmente misturado, já esgotou sua capacidade de suporte, e, se não houver um controle dos efluentes e detritos lançados no seu leito, fixação das dunas móveis da margem direita, e retirada de sedimentos do fundo, para que as marés penetrem no estuário em maior volume, será muito difícil recuperá-lo. Em parlelo, um levantamento geofísico da área compreendida entre o vale do rio Cocó e o litoral englobando dunas, praia do Futuro até o Mucuripe, poderia fornecer informações mais precisas da potencialidade hidrogeológica do gráben que seria a continuação do Gráben Mecejana 2014-06-12T18:02:39Z 2014-06-12T18:02:39Z 2009-01-31 info:eu-repo/semantics/publishedVersion info:eu-repo/semantics/doctoralThesis Reginaldo Lima Verde Leal, José; do Amaral Vaz Manso, Valdir. Estudo da evolução do rio Cocó para determinação de sua capacidade de suporte e proposta de recuperação. 2009. Tese (Doutorado). Programa de Pós-Graduação em Geociências, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2009. https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/6181 por info:eu-repo/semantics/openAccess Universidade Federal de Pernambuco reponame:Repositório Institucional da UFPE instname:Universidade Federal de Pernambuco instacron:UFPE