Estudo dos Ostracoides não-marinho do Andar Alagoas , nas bacias do Araripe, Cedro, Jatabá e Sergipe / Alagoas, Nordeste do Brasil
Made available in DSpace on 2014-06-12T18:02:06Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo2514_1.pdf: 9512460 bytes, checksum: 2d5a2e95442bd762966bf981d8a29c53 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2011 === Universidade Federal de Alagoas ==...
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Universidade Federal de Pernambuco
2014
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ndltd-IBICT-oai-repositorio.ufpe.br-123456789-61112019-01-21T19:08:21Z Estudo dos Ostracoides não-marinho do Andar Alagoas , nas bacias do Araripe, Cedro, Jatabá e Sergipe / Alagoas, Nordeste do Brasil Emilia Travassos Rios Tomé, Maria Ferreira de Lima Filho, Mário Geociências Geologia sedimentar Geologia ambiental Ostracodes Andar Alagoas Nordeste do Brasil Made available in DSpace on 2014-06-12T18:02:06Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo2514_1.pdf: 9512460 bytes, checksum: 2d5a2e95442bd762966bf981d8a29c53 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2011 Universidade Federal de Alagoas O estudo dos ostracodes límnicos do Andar Alagoas do Nordeste do Brasil, nas bacias do Jatobá, Araripe e Cedro, permitiu identificar 12 espécies de ostracodes compreendidas em nove gêneros. Compondo o maior número de espécies e gêneros, a superfamília Cypridoidea é representada pelas espécies: Cypridea araripensis; Neuquenocypris berthoui; Damonella ultima; Ilyocypris sp.; Rhinocypris sp.; Rhinocypris aff. R. jurassica; Rhinocypris aff. R. diademae; Pattersoncypris micropapillosa; Pattersoncypris angulata; Pattersoncypris salitrensis, além de duas espécies novas, descritas no presente trabalho, a Damonella. nov. sp. e a Candonopsis nov. sp. representando as únicas espécies pertencentes as superfamílias Cytheroidea e Darwinuloidea, observou-se as ocorrências do Theriosynoecum silvai e da Alicenula leguminella respectivamente. A partir da diversidade e abundância das espécies, assim como das associações faunísticas, foi possível identificar variações no nível do lago e associar ao respectivo trato do sistema lacustre. A utilização dos conceitos do modelo de Anderson (1985) de Ciclofauna, que tem como base o reconhecimento das fases C e S, fundamentou o reconhecimento desses tratos. Mudanças na morfologia da carapaça das espécies D. ultima, P. angulata e P. micropapillosa foram atribuídas a polifenismo, cujo principal fator esta relacionado a salinidade .As variações na composição da química da água observada no sistema lacustre do referido andar, leva à extinção ou proliferação de algumas espécies, a partir disso foi possível observar que as espécies com ocorrência na Bacia do Jatobá são mais sensíveis a variação de salinidade, enquanto as observadas nas bacias do Araripe, Cedro e Sergipe/Alagoas viveram em águas salobras que evoluíram para marinho restrito. Com relação à análise bioestratigráfica, avanços foram estabelecidos no presente trabalho. A partir dos estudos taxonômicos realizados nas amostras provenientes da Bacia do Jatobá, foi possível identificar o intervalo correspondente ao Alagoas Inferior, logo o presente estudo apresenta o único registro de tal intervalo nas bacias interiores do Nordeste do Brasil. Apesar das três bacias estudadas possuírem contextos tectônicos distintos, a proposta de um subzoneamento para a Biozona O11 mostra coerência com a evolução geotectônica 2014-06-12T18:02:06Z 2014-06-12T18:02:06Z 2011-01-31 info:eu-repo/semantics/publishedVersion info:eu-repo/semantics/doctoralThesis Emilia Travassos Rios Tomé, Maria; Ferreira de Lima Filho, Mário. Estudo dos Ostracoides não-marinho do Andar Alagoas , nas bacias do Araripe, Cedro, Jatabá e Sergipe / Alagoas, Nordeste do Brasil. 2011. Tese (Doutorado). Programa de Pós-Graduação em Geociências, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2011. https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/6111 por info:eu-repo/semantics/openAccess Universidade Federal de Pernambuco reponame:Repositório Institucional da UFPE instname:Universidade Federal de Pernambuco instacron:UFPE |
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Previous issue date: 2011 === Universidade Federal de Alagoas === O estudo dos ostracodes límnicos do Andar Alagoas do Nordeste do Brasil, nas bacias
do Jatobá, Araripe e Cedro, permitiu identificar 12 espécies de ostracodes compreendidas em
nove gêneros. Compondo o maior número de espécies e gêneros, a superfamília Cypridoidea é
representada pelas espécies: Cypridea araripensis; Neuquenocypris berthoui; Damonella
ultima; Ilyocypris sp.; Rhinocypris sp.; Rhinocypris aff. R. jurassica; Rhinocypris aff. R.
diademae; Pattersoncypris micropapillosa; Pattersoncypris angulata; Pattersoncypris
salitrensis, além de duas espécies novas, descritas no presente trabalho, a Damonella. nov. sp.
e a Candonopsis nov. sp. representando as únicas espécies pertencentes as superfamílias
Cytheroidea e Darwinuloidea, observou-se as ocorrências do Theriosynoecum silvai e da
Alicenula leguminella respectivamente. A partir da diversidade e abundância das espécies,
assim como das associações faunísticas, foi possível identificar variações no nível do lago e
associar ao respectivo trato do sistema lacustre. A utilização dos conceitos do modelo de
Anderson (1985) de Ciclofauna, que tem como base o reconhecimento das fases C e S,
fundamentou o reconhecimento desses tratos. Mudanças na morfologia da carapaça das
espécies D. ultima, P. angulata e P. micropapillosa foram atribuídas a polifenismo, cujo
principal fator esta relacionado a salinidade .As variações na composição da química da água
observada no sistema lacustre do referido andar, leva à extinção ou proliferação de algumas
espécies, a partir disso foi possível observar que as espécies com ocorrência na Bacia do
Jatobá são mais sensíveis a variação de salinidade, enquanto as observadas nas bacias do
Araripe, Cedro e Sergipe/Alagoas viveram em águas salobras que evoluíram para marinho
restrito. Com relação à análise bioestratigráfica, avanços foram estabelecidos no presente
trabalho. A partir dos estudos taxonômicos realizados nas amostras provenientes da Bacia do
Jatobá, foi possível identificar o intervalo correspondente ao Alagoas Inferior, logo o presente
estudo apresenta o único registro de tal intervalo nas bacias interiores do Nordeste do Brasil.
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