Circuito da Cultura e a estruturação de um discurso: fazendo sentido do vinho do Vale do São Francisco

Made available in DSpace on 2014-06-12T15:03:53Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo5_1.pdf: 1592243 bytes, checksum: 6282c8d25b6271bfc7cb38be49366c8d (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2009 === Coordenação de Aperfeiçoamento de...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: SOUZA, Angela Cristina Rocha de
Other Authors: MELLO, Sérgio Carvalho Benício de
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal de Pernambuco 2014
Subjects:
Online Access:https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/589
Description
Summary:Made available in DSpace on 2014-06-12T15:03:53Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo5_1.pdf: 1592243 bytes, checksum: 6282c8d25b6271bfc7cb38be49366c8d (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2009 === Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior === Considerando a crescente importância da cultura para os negócios e que as práticas sociais são culturais, envolvendo a produção de sentidos, adotamos a abordagem dos estudos culturais e o circuito da cultura, para compreender os sentidos dominantes nas práticas sociais realizadas na produção, circulação e recepção de um produto cultural. Para isso, utilizamos um caso ilustrativo, o vinho do Vale do São Francisco, oriundo de uma região situada no Nordeste do Brasil. A partir dos discursos dos agentes da vitivinicultura do Vale que constituíram o corpus da pesquisa, teorizamos sobre o processo de desenvolvimento desses vinhos. Alguns significados encontrados para a produção foram: mudança de paradigma, pioneirismo, inovação. Quanto ao consumo, vinhos pouco conhecidos e que estão melhorando. Imagens positivas e negativas desses produtos convivem no imaginário da sociedade. O preconceito é a regulação social imposta ao consumo destes vinhos. Da articulação intrínseca ao circuito da cultura surgem os sentidos para os vinhos do Vale. Para a produção, os vinhos produzidos são adequados ao paladar de um público que, em sua maioria não tem capital cultural. A circulação vê esses vinhos como algo insólito, mas consideram que eles precisam ser melhorados, enquanto a recepção não os reconhece ou os associa a média ou baixa qualidade. A produção vem desenvolvendo novas práticas, diferentes daquelas do Velho e do Novo Mundo, demonstrando sua flexibilidade para produzir vinho, mesmo sem tecnologia, cultura e savoir-faire desenvolvidos