Diretrizes para a utilização de água de reúso na agricultura estudo de cenário no semiárido pernambucano

Made available in DSpace on 2014-06-12T17:39:31Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo9481_1.pdf: 16798777 bytes, checksum: eea751391287f24c722f07b32f0cb554 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2011 === Existe no mundo uma crescente...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: ARRUDA, Valmir Cristiano Marques de
Other Authors: CIRILO, José Almir
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal de Pernambuco 2014
Subjects:
Online Access:https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/5434
Description
Summary:Made available in DSpace on 2014-06-12T17:39:31Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo9481_1.pdf: 16798777 bytes, checksum: eea751391287f24c722f07b32f0cb554 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2011 === Existe no mundo uma crescente competição, entre os diversos setores da sociedade, pelo uso da água onde a agricultura se apresenta como uma grande consumidora dos recursos hídricos disponíveis. Nesse contexto, é essencial a racionalização do uso desses recursos, de modo a favorecer a demanda de outros setores, principalmente o abastecimento público. Desde que realizada de forma controlada, a irrigação com efluentes de estação de tratamento de esgoto - ETE é uma prática muito atrativa, pois possibilita uma maior oferta de água para fins mais nobres, além de fornecer água e nutrientes essenciais aos cultivos agrícolas. Esse trabalho teve como objetivo geral fazer uma avaliação da produção de esgoto dos 122 municípios inseridos no semiárido pernambucano, como forma de viabilizar o planejamento estratégico na gestão dos recursos hídricos do Estado, com vistas ao reúso agrícola. Foram avaliados, principalmente, os municípios atendidos por serviços de esgotamento sanitário, destacando aqueles que contemplam o tratamento de esgoto, além das demais cidades não atendidas por esses serviços, em cenários populacionais e considerando os municípios de Petrolina, Pesqueira e Salgueiro como estudos de caso. A avaliação e proposição de formas de reúso agrícola, adaptadas às condições locais, foram subsidiadas através de dados secundários de consumo per capita de água e monitoramento de qualidade dos efluentes das ETEs existentes. Também foi observada, por meio de pesquisa de campo, o conhecimento de uma comunidade rural, quanto à prática do reúso agrícola; e a avaliação dos principais custos envolvidos na implantação de esgotamento sanitário, tratamento de esgoto e projeto de reúso agrícola. Os resultados mostraram que apenas 13 municípios apresentavam esgotamento sanitário, dos quais nove desses possuíam, além do sistema de coleta, o sistema de tratamento de parte dos esgotos produzidos. O custo para a instalação de um projeto de reúso agrícola foi de aproximadamente R$ 130,00 por habitante, que representou em torno de 17,5% do total investido em todo projeto de saneamento e reúso. O potencial de reúso agrícola do semiárido pernambucano poderá ser de 6.767 hectares irrigados com água residuárias, principalmente nos municípios do agreste pernambucano, possibilitando o aumento na produção de culturas como milho, feijão e algodão. A percepção da população rural avaliada mostrou uma aceitação para o cultivo e consumo de produtos através de reúso agrícola, sobretudo, com informações seguras da qualidade apropriada dos efluentes utilizados