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Previous issue date: 2002 === A liga AA 8011 é uma das mais versáteis ligas comerciais de alumínio. A diversidade
de suas aplicações depende não só de sua composição química, mas, principalmente, das
transformações microestruturais que ela venha a sofrer. Nesse contexto, o estudo da cinética
de recristalização assume um papel relevante por possibilitar o controle do estado encruado
em função do tempo de tratamento. O objetivo deste trabalho é determinar as cinéticas de
recristalização para cada propriedade considerada e estudar seus mecanismos. Para tanto,
foram realizadas, inicialmente, análises dinâmicas em DSC para determinação da temperatura
de recristalização da liga encruada para cada composição analisada. Em seguida, diferentes
amostras foram recozidas em temperaturas próximas à de pico da curva DSC em tempos que
variaram de 5 a 180 minutos. Depois de tratadas, as amostras foram submetidas a ensaios
mecânicos (dureza Vickers e tração uniaxial) para levantamento das curvas Propriedades
versus Tempo. Os valores das propriedades mecânicas foram relacionados biunivocamente
aos da fração transformada para determinação da cinética de recristalização. Para a
caracterização do processo e de seus mecanismos, foram realizadas análises em raios-x,
microscopia óptica e eletrônica de transmissão MET.
Os resultados mostraram que a equação da fração recristalizada segue a lei empírica de
formação prevista por Jonhson-Mehl-Avrami para qualquer propriedade considerada, assim
como, as modificações microestruturais que ocorrem, excluindo-se a recristalização, são
decorrentes da decomposição spinodal e influenciam significativamente a plasticidade do
material.
Concluímos que a cinética de recristalização tem um comportamento anisotrópico, no
qual o do sentido longitudinal expressa-se diferentemente do transversal, e anômalo no que
diz respeito à evolução das propriedades nos domínios elástico e plástico
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