Summary: | Made available in DSpace on 2014-06-12T17:38:11Z (GMT). No. of bitstreams: 2
arquivo3828_1.pdf: 4684455 bytes, checksum: 46054e6422517113c139a624d80d96ab (MD5)
license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5)
Previous issue date: 2008 === Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior === O custo global ocasionado pela corrosão representa uma elevada perda econômica. Várias
são as tentativas de retardar o processo de corrosão, destacando-se o uso de revestimentos
metálicos e orgânicos. Neste trabalho, avaliaram-se as propriedades anticorrosivas de
revestimentos aplicados sobre aço carbono utilizados nas áreas industriais como alternativas de
proteção anticorrosiva, sendo eles: esquemas de pintura, galvanização a quente e sistema duplex,
que consiste na associação da galvanização e pintura. Os ensaios foram realizados em sistema
estático de imersão e em sistema dinâmico do tipo looping, contendo água do mar da região do
Complexo Portuário e Industrial de SUAPE (Ipojuca PE), onde se encontra instalada a empresa
Termoelétrica de Pernambuco (TERMOPE).
Para avaliação da influência biocorrosiva no processo de deterioração do metal base e dos
revestimentos, os ensaios de imersão em sistema estático foram conduzidos em duas condições:
meio estéril (com biocida) e meio não estéril (sem biocida), sendo monitorados ao longo do
tempo os parâmetros microbiológicos do meio. Para avaliação do desempenho anticorrosivo dos
revestimentos, utilizou-se o monitoramento eletroquímico através da medida de potencial de
circuito aberto e da técnica de Espectroscopia de Impedância Eletroquímica (EIS).
A técnica de EIS apresentou-se bastante sensível à presença de defeitos nos revestimentos
e também apresentou respostas diferenciadas para o comportamento dos revestimentos em meio
estéril e meio não estéril.
O ensaio em looping mostrou-se mais severo do que o ensaio em sistema estático, sendo
a corrosividade obtida em cada sistema, respectivamente classificada como, alta e moderada. O
processo biocorrosivo para o meio estático teve uma contribuição aproximada 15,27% para a
corrosão observada no metal não revestido, após 75 dias de exposição. O processo de formação
de biofilme ao longo do tempo foi mais acentuado no sistema dinâmico do tipo looping, onde,
devido ao processo de recirculação da água observou-se um aumento significativo da quantidade
de microrganismos presentes no meio
|