Degradação anaeróbica de BTEX em reatores alimentados com água contaminada por gasolina

Made available in DSpace on 2014-06-12T17:36:54Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo2298_1.pdf: 1442134 bytes, checksum: 1d02a33585d247fd73fb6ccb901b64e9 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2008 === Coordenação de Aperfeiçoamento de...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Pedroza da Silva, Suzana
Other Authors: Gavazza do Santos Pessôa, Sávia
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal de Pernambuco 2014
Subjects:
Online Access:https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/5180
Description
Summary:Made available in DSpace on 2014-06-12T17:36:54Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo2298_1.pdf: 1442134 bytes, checksum: 1d02a33585d247fd73fb6ccb901b64e9 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2008 === Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior === A qualidade das águas subterrâneas vem sendo comprometida devido à contaminação por gasolina resultante de vazamentos em postos de combustíveis. Os principais contaminantes são os compostos BTEX (benzeno, tolueno, etilbenzeno e xilenos) por causarem toxicidade crônica, serem carcinogênicos e teratogênicos. Uma alternativa de biorremediação é o uso de biorreatores anaeróbios. Neste trabalho foi avaliada a biodegradação anaeróbia de BTEX, no tratamento de água residuária sintética que simulou água contaminada com gasolina, considerando a influência dos macro e micronutrientes. Foram utilizados 3 reatores (RI, RII e RIII) de 4 l cada, operados em bateladas de 48 h, sob agitação constante, em sala climatizada (30 ± 1 ºC). O inóculo utilizado foi uma mistura de lodo proveniente de 2 reatores UASB (esgoto doméstico: abatedouro de aves, 1:1). O experimento foi conduzido em 4 fases com aumento gradativo de DQO, em mg.l-1 (FI-1000, FII-1000, FIII-2000 e FIV-4000). Em FI utilizou-se esgoto sintético para adaptação do inóculo. Em FII, FIII e FIV, o reator RI recebeu etanol, macro e micronutrientes; RII, água contaminada com gasolina e macronutrientes; e RIII, água contaminada com gasolina, macro e micronutrientes. Os resultados indicaram que a presença de nutrientes foi determinante do melhor desempenho de remoção de DQO observado em RIII (56%, 88% e 83% para FII, FIII e FIV), quando comparado com RII (55%, 32% e 42% para FII, FIII e FIV). No entanto, não foi observada influência dos micronutrientes sobre a remoção de BTEX. A presença dos BTEX não afetou o desempenho de remoção de DQO em RIII, uma vez que seu comportamento foi semelhante ao de RI. A maior velocidade de remoção da DQO aconteceu em até 12 horas de experimento na última fase (FIV), em todos os reatores avaliados. Portanto, a escolha por um dos tratamentos deve depender dos compostos de interesse, uma vez que para remoção de matéria orgânica total pode ser conveniente investir na adição de micronutrientes, enquanto que para remoção de BTEX seu efeito não foi efetivo