Summary: | Made available in DSpace on 2014-06-12T15:03:07Z (GMT). No. of bitstreams: 2
arquivo3029_1.pdf: 4439891 bytes, checksum: 464c8a707df024d7b6cf478493ae8798 (MD5)
license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5)
Previous issue date: 2011 === Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior === Candidíase esofágica (CE) é uma infecção oportunista comum em hospedeiros
imunossuprimidos. Devido à identificação inadequada e imprecisa, o surgimento de
espécies não-C. albicans como patógenos potenciais tem sido subestimado. Assim, os
objetivos deste trabalho foram isolar espécies de Candida da cavidade oral e mucosa
esofágica de pacientes diagnosticados para esofagite, comparar as amostras isoladas por
marcadores moleculares e avaliar in vitro e in vivo o efeito antifúngico do extrato de
própolis vermelha. Um total de 1.482 pacientes com sintomas gastrointestinais foi
examinado. Destes, 42 apresentaram lesões sugestivas para CE durante a endoscopia.
Amostras da cavidade oral e do esôfago foram obtidas e cultivadas em Sabouraud dextrose
ágar. A identificação foi realizada por métodos clássicos e moleculares. As espécies
isoladas da mucosa oral e esofágica foram C. albicans, C. glabrata, C. parapsilosis, C.
tropicalis, C. krusei, C. guilliermondii, C. kefyr e Trichosporon inkin. O polimorfismo
inter e intraespecífico dos isolados de Candida foi avaliado pela técnica de PCR com
primer derivado de regiões dos espaços intergênicos (T3B), e primers microssatélites
(GTG)5 e (GACA)4. O primer (GACA)4 revelou variabilidade inter e intraespecífica e
nenhuma similaridade foi observada entre os isolados orais e esofágicos, demonstrando a
independência na patogênese entre a candidíase oral e CE. Testes in vitro conduzidos pelo
M27-A3 (CLSI) apresentaram concentrações inibitórias mínimas entre 32-512 μg ml-1 para
própolis vermelha (Rp) e 0,125-16 μg ml-1 para fluconazol (Flz), respectivamente. Para
realização dos testes in vivo, camundongos foram imunossuprimidos com doses diárias de
dexametasona (0,5 mg/animal) por via intraperitoneal durante 14 dias, com intervalos de
três dias. A infecção foi realizada, após o período de imunossupressão, com 1x108 células
viáveis de C. albicans URM6285 por swab via intra-esofágica seguida pela administração
intragástrica de 0,2 mL desta suspensão. Sete dias após a infecção, os camundongos foram
divididos em 6 grupos (n = 5) e tratados diariamente por via oral com Flz e Rp em
diferentes concentrações. O tratamento exclusivo com Rp 150 mg/kg/dia e doses
combinadas com Flz:Rd em diferentes concentrações eliminou a levedura da língua e
mucosa do esôfago. Este estudo destaca a possível utilização do extrato de própolis
vermelha isoladamente ou em combinação com medicamentos antifúngicos comerciais
para o tratamento da CE
|