Summary: | Made available in DSpace on 2014-06-12T15:02:50Z (GMT). No. of bitstreams: 2
arquivo1025_1.pdf: 957126 bytes, checksum: 68c9de45aab1d625dc69a7d81563f281 (MD5)
license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5)
Previous issue date: 2009 === Este trabalho relata o estudo da mitologia na representação cultural e no consumo da cachaça.
A origem pobre da cachaça determinou a inerência de mitos de desqualificação em sua
representação cultural, tornando-a estigmatizada. Tendo em vista que o consumo não é mais
tido como uma simples compra de produtos (bens ou serviços), mas de significados, a
representação influencia o consumo, assim como o consumo influencia a representação. Com
base neste pressuposto, procurou-se entender os efeitos e recepções entre ambos, pois a
representação recepciona os efeitos do preconceito sobre a cachaça, disseminados na
sociedade através dos mitos. Tal fato, entretanto, causa efeitos no consumo que recepciona a
representação. E, também, o consumo da bebida por pessoas de baixa renda causa efeitos na
representação cultural, reforçando os preconceitos. Utilizou-se, para tanto, uma semiologia
estruturalista para analisar o corpus composto por discursos de produtores, associações de
classe e especialista, o que resultou na identificação de mitos que influenciam negativamente
(desprestígio, cachaceiro e bebida popular) e positivamente (brazilian brandy e da moda) a
representação e o consumo da cachaça
|