O Regime de câmbio flexível em países em desenvolvimento: a experiência do México e do Brasil

Made available in DSpace on 2014-06-12T17:21:53Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo6161_1.pdf: 881409 bytes, checksum: 03c37319876e1b0693798f33262c9dca (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2002 === No âmbito dos países desenvolvidos...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Schienbein, Karl-Heinrich
Other Authors: Stamford da Silva, Alexandre
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal de Pernambuco 2014
Subjects:
Online Access:https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/4548
Description
Summary:Made available in DSpace on 2014-06-12T17:21:53Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo6161_1.pdf: 881409 bytes, checksum: 03c37319876e1b0693798f33262c9dca (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2002 === No âmbito dos países desenvolvidos existem muitos trabalhos que analisam o desempenho das taxas de câmbio flutuante, porém no âmbito dos países em desenvolvimento existem poucos trabalhos a respeito. Assim, o presente trabalho tem por objetivo analisar a escolha e o desempenho do regime flexível de câmbio nos países em desenvolvimento, a partir das experiências recentes do México e do Brasil. Para tal propósito, discutem-se as teorias mais importantes sobre a taxa de câmbio e as teorias sobre a fragilidade financeira dos países em desenvolvimento. Durante muitas décadas, o regime de câmbio escolhido pelos dois países analisados foi a âncora cambial deslizante. Porém, dada a alta mobilidade de capital verificada após as reformas econômicas dos anos 90 na América Latina, esse sistema não parece mais ser adequado para os dois países analisados. Com taxas de Câmbio flexíveis, a probabilidade de um ataque especulativo é, em teoria, zero. Neste trabalho mostramos, porém, que nesses países o regime de câmbio flexível não parece ter trazido a credibilidade esperada. A respeito do desempenho macroeconômico do regime de câmbio flexível em países em desenvolvimento surgem as seguintes regularidades: (i) a taxa de inflação tende ser maior; (ii) a sobrevalorizações da taxa real de câmbio é evitada; (iii) o crescimento econômico, parece ser maior. O último resultado, entretanto, é mais controverso. Além disso, o trabalho mostra que parecem existir duas opções para a América Latina: a dolarização ou a convivência com a fragilidade financeira até a consolidação dos mercados de capitais domésticos. Conclui-se que, até que uma dessas duas opções não seja viável, o regime de câmbio flexível parece representar a melhor alternativa, dada a abertura da conta de capital