O estágio de formação do técnico industrial em empresas flexíveis: (con)formação do trabalhador?
Made available in DSpace on 2014-06-12T17:21:49Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo5437_1.pdf: 1043182 bytes, checksum: e90925995fe78505e05ef7c2af6acad1 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2007 === Esta pesquisa tem por objetivo ana...
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Universidade Federal de Pernambuco
2014
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ndltd-IBICT-oai-repositorio.ufpe.br-123456789-45222019-01-21T19:06:26Z O estágio de formação do técnico industrial em empresas flexíveis: (con)formação do trabalhador? Paula Furtado Soares Pontes, Ana de Oliveira, Ramon Empresas flexíveis Pedagogia fabril Estágio Perfil de formação do técnico Made available in DSpace on 2014-06-12T17:21:49Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo5437_1.pdf: 1043182 bytes, checksum: e90925995fe78505e05ef7c2af6acad1 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2007 Esta pesquisa tem por objetivo analisar o estágio do técnico de nível médio em empresas flexíveis, com o intuito de desvelar a pedagogia fabril presente nessa experiência formativa. Nosso campo de pesquisa foi formado por três empresas industriais da Região Metropolitana de Recife/PE e pelo Centro Federal de Educação Tecnológica de Pernambuco (CEFETPE), instituição responsável legalmente pelo estágio de seus alunos. Como percurso metodológico, priorizamos uma primeira aproximação empírica com nosso objeto, empregando a técnica de grupo focal com estagiários do curso de Mecânica Industrial do CEFETPE. Posteriormente, nos detivemos em apreender referências sobre as especificidades do modelo flexível adotado pelas empresas pesquisadas; a relação CEFETPE e empresas; a pedagogia fabril do estágio implementado nas mesmas e o perfil do técnico que se prioriza formar com essa experiência. Para tal, tomamos como sujeitos de nossa pesquisa estagiários do curso de Mecânica e Química Industrial; supervisores de estágio (do CEFETPE e das empresas); a coordenadora da Coordenação de Integração Escola Empresa (CIE-E) da referida instituição educativa e os gerentes de RH das empresas. Realizamos análise de conteúdo dos dados coletados em entrevistas realizadas com os diversos sujeitos envolvidos e nos documentos disponibilizados pelo CEFETPE e empresas. Verificamos que o estágio representa uma oportunidade de formação prática, situando o estagiário no contexto real da empresa, com suas exigências e ritmos próprios. As empresas exercem influência preponderante na formação dos estagiários pelo fato do CEFETPE se omitir de sua responsabilidade precípua nesta etapa formativa. Dessa forma, os estagiários são expostos a uma influência unilateral. O perfil de técnicos de nível médio que as empresas flexíveis pretendem formar a partir da experiência do estágio guarda correspondência com o setor em que o mesmo atuará, voltando-se para uma formação técnica (conceitual e procedimental) de maior ou menor complexidade, considerada complementar à sólida formação geral a ser viabilizada pela escola. Para tal, a empresa defende e valoriza uma formação prática (relação teoria-prática numa perspectiva aditiva e dicotômica), que deve ser enriquecida com o desenvolvimento das chamadas atitudes generalizáveis visando à rápida adaptação a contextos produtivos cambiantes e instáveis 2014-06-12T17:21:49Z 2014-06-12T17:21:49Z 2007 info:eu-repo/semantics/publishedVersion info:eu-repo/semantics/masterThesis Paula Furtado Soares Pontes, Ana; de Oliveira, Ramon. O estágio de formação do técnico industrial em empresas flexíveis: (con)formação do trabalhador?. 2007. Dissertação (Mestrado). Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2007. https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/4522 por info:eu-repo/semantics/openAccess Universidade Federal de Pernambuco reponame:Repositório Institucional da UFPE instname:Universidade Federal de Pernambuco instacron:UFPE |
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Previous issue date: 2007 === Esta pesquisa tem por objetivo analisar o estágio do técnico de nível médio em empresas
flexíveis, com o intuito de desvelar a pedagogia fabril presente nessa experiência formativa.
Nosso campo de pesquisa foi formado por três empresas industriais da Região Metropolitana
de Recife/PE e pelo Centro Federal de Educação Tecnológica de Pernambuco (CEFETPE),
instituição responsável legalmente pelo estágio de seus alunos. Como percurso metodológico,
priorizamos uma primeira aproximação empírica com nosso objeto, empregando a técnica de
grupo focal com estagiários do curso de Mecânica Industrial do CEFETPE. Posteriormente,
nos detivemos em apreender referências sobre as especificidades do modelo flexível adotado
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implementado nas mesmas e o perfil do técnico que se prioriza formar com essa experiência.
Para tal, tomamos como sujeitos de nossa pesquisa estagiários do curso de Mecânica e
Química Industrial; supervisores de estágio (do CEFETPE e das empresas); a coordenadora
da Coordenação de Integração Escola Empresa (CIE-E) da referida instituição educativa e os
gerentes de RH das empresas. Realizamos análise de conteúdo dos dados coletados em
entrevistas realizadas com os diversos sujeitos envolvidos e nos documentos disponibilizados
pelo CEFETPE e empresas. Verificamos que o estágio representa uma oportunidade de
formação prática, situando o estagiário no contexto real da empresa, com suas exigências e
ritmos próprios. As empresas exercem influência preponderante na formação dos estagiários
pelo fato do CEFETPE se omitir de sua responsabilidade precípua nesta etapa formativa.
Dessa forma, os estagiários são expostos a uma influência unilateral. O perfil de técnicos de
nível médio que as empresas flexíveis pretendem formar a partir da experiência do estágio
guarda correspondência com o setor em que o mesmo atuará, voltando-se para uma formação
técnica (conceitual e procedimental) de maior ou menor complexidade, considerada
complementar à sólida formação geral a ser viabilizada pela escola. Para tal, a empresa
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