Investigando o desenvolvimento da linguagem no ambiente pedagógico da creche : o que falam as crianças do berçário?
Made available in DSpace on 2014-06-12T17:21:44Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo5363_1.pdf: 4001178 bytes, checksum: 12e64d8959fabcda9a94648108231896 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2006 === Conselho Nacional de Desenvolvimen...
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Universidade Federal de Pernambuco
2014
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Interação social Desenvolvimento da linguagem Educação Infantil Estudos com bebês |
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Interação social Desenvolvimento da linguagem Educação Infantil Estudos com bebês Karla Gomes Ramos, Tacyana Investigando o desenvolvimento da linguagem no ambiente pedagógico da creche : o que falam as crianças do berçário? |
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Previous issue date: 2006 === Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico === compartilha e constrói significados com parceiros, adultos ou crianças, e assimila,
transforma e cria o meio sociocultural onde, gradativamente, se insere. Os estudos da criança
explorando as emoções, o movimento, a imitação e as ações cooperativas coordenadas, como
um sistema comunicativo, nos anos iniciais de vida, têm sido reveladores de uma gama de
comportamentos que foram investigados nesse trabalho para uma melhor compreensão dos
processos que conduzem à representação e à linguagem. Apoiando-se na perspectiva
socioconstrutivista, buscou-se examinar a interação de crianças com seus coetâneos e com as
educadoras de creche para apreender alguns aspectos qualitativos desses processos e suas
implicações no desenvolvimento da linguagem infantil. Foram realizadas videogravações de
crianças, com idades entre 06 e 20 meses e educadoras de duas creches da cidade de Recife,
nos momentos da atividade pedagógica desenvolvida, durante três meses. Do material
registrado foram recortados e analisados doze episódios interativos. Verificou-se que a
atribuição e o compartilhamento de significados entre os sujeitos foram comunicados pelas
crianças por meio de diversos níveis de imitação, de ajustamentos rítmicos e posturais, de
gestos, do olhar, do choro, de sorrisos, de vocalizações e de outras formas de expressão, que
envolveram o parceiro e que tiveram efeito em suas (re)ações. Discutem-se hipóteses sobre o
papel das interregulações na constituição da linguagem da criança. A construção de ações
cooperativas coordenadas, na faixa etária analisada, baseou-se em estratégias imitativas,
sendo o espaço da brincadeira, construído na interação de criança-educadora e,
principalmente, criança-criança, um propiciador de habilidades comunicativas importantes
para a ontogênese infantil. Evidenciou-se que as estratégias imitativas não-verbais foram
utilizadas pelas crianças para comunicar ao parceiro sua intenção de brincar com ele e
compartilhar significados da brincadeira. Isso confirma estudos realizados que situam a
imitação como um recurso comunicativo não verbal bastante eficaz para as crianças que ainda
não possuem linguagem oral desenvolvida. Evidenciou-se que as brincadeiras coordenadas se
constituem num processo de interação social que instiga uma dinâmica de relacionamento
entre os pares em que as ações imitativas emergentes desses jogos possibilitam à criança
compartilhamento de significados e demonstram a possibilidade de sua compreensão sobre
aquilo com o qual estava engajada. Os achados parecem confirmar alguns resultados da
literatura que defendem a interação criança-criança como um espaço promotor do desenvolvimento que conduz à representação e à linguagem e fortalece a idéia de que a
criança bem pequena é uma interlocutora ativa com os recursos de que dispõe e protagonista
de seu desenvolvimento |
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Isabel Patricio de Carvalho Pedrosa, Maria |
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