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Previous issue date: 2011 === A curiosidade científica pressupõe uma predisposição para conhecer e aprender. Possui um
valor epistemológico que permite uma conjunção de fatores tais como: poder explicativo,
atenção, conteúdo científico e tenacidade para com o objeto de conhecimento. Levando em
consideração essas potencialidades da curiosidade científica, esta tese procurou estudar,
desenvolver e avaliar uma abordagem de ensino de química, a partir da Base Orientadora da
Ação, tratada na Teoria das Ações Mentais por Etapas de Galperin. Foram realizados três
estudos. Um estudo piloto com alunos do 1o ano do Ensino Médio da Escola Estadual Ageu
Magalhães Recife PE, que fundamentaram os procedimentos e instrumentos utilizados no
segundo estudo. O segundo estudo foi desenvolvido com alunos do 1o ano do Ensino Médio
do Colégio de Aplicação da UFPE. Os resultados revelaram que a Base de Orientadora da
Ação (BOA) utilizada para responder a curiosidade científica dos alunos, mostrou-se
adequada conforme as análises estatísticas de confiabilidade, consistência e correlação. No
que se refere aos aspectos qualitativos, a Base de Orientação mostrou a importância de
analisar de maneira integrada os itens que a compõe de modo a dar uma resposta adequada à
curiosidade científica dos alunos. O grau de generalização e consciência das ações realizadas
pelos alunos foram de 41% e 36,5% respectivamente, valores que são semelhantes aos
resultados alcançados por outras pesquisas da área de ensino de ciências. O terceiro estudo foi
realizado com alunos do 9o ano do Ensino Básico da Escola Ribeira de Neiva, localizada no
Distrito de Braga-Portugal. Este estudo teve o objetivo de acompanhar e avaliar uma prática
de ensino desenvolvida por meio da Aprendizagem Baseada na Resolução de Problemas. Os
resultados deste estudo subsidiaram uma análise comparativa entre as duas abordagens.
Verificou-se que ambas, embora estejam fundamentadas em pressupostos teóricos e
metodológicos diferenciados, responderam adequadamente aos aspectos cognitivos da
curiosidade científica dos alunos. Os resultados apontam também para uma avaliação da
aprendizagem, na qual é possível ter como parâmetros de avaliação o grau de generalização e
o grau de consciência das ações educativas desenvolvidas para a compreensão de conceitos
científicos. Uma avaliação que se baseia em critérios estruturantes do pensamento científico
numa perspectiva crítica, discursiva e dialética
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