A nova didática das ciências e o saber docente dos professores de química

Made available in DSpace on 2014-06-12T17:19:11Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo5400_1.pdf: 934114 bytes, checksum: aa11f06f02c7b1a3d7aa70672a948d0a (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2006 === públicas do Estado de Pernambuco...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: ALMEIDA, Maria Angela Vasconcelos de
Other Authors: BASTOS, Heloisa Flora Brasil Nóbrega
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal de Pernambuco 2014
Subjects:
Online Access:https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/4063
Description
Summary:Made available in DSpace on 2014-06-12T17:19:11Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo5400_1.pdf: 934114 bytes, checksum: aa11f06f02c7b1a3d7aa70672a948d0a (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2006 === públicas do Estado de Pernambuco constroem e reconstroem os seus saberes, ao participarem de processos distintos de formação continuada, visando à implementação de inovações curriculares. O trabalho foi baseado na contribuição de diversos autores, sendo os mais utilizados Tardif, Porlán, Rivero e Cachapuz. Os professores foram capacitados através de um conjunto de reuniões de estudo, nas quais foram discutidas as bases teóricas da Nova Didática das Ciências. A coleta de dados consistiu de entrevista semi-estruturada, gravação e filmagem das salas de aula. As entrevistas semi-estruturadas foram analisadas qualitativamente, com o objetivo de identificar as origens dos saberes docentes baseados na história de vida e nas oportunidades de formação inicial e continuada. Além disso, foram analisados como estão estruturados esses saberes através da didática praticada pelos professores com os alunos. Os resultados indicam que as professoras do grupo G1, que não completaram o processo de formação continuada, baseado na Nova Didática das Ciências, pelo qual passaram os professores do grupo G2, mantiveram discurso identificado com os modelos de ensino técnico e/ou tradicional. Os professores do grupo G2, que tiveram a oportunidade de vivenciar modelo de ensino por investigação, apresentaram uma compreensão sobre conceitos fundamentais como: interdisciplinaridade, ensino por competência, contextualização e currículo. As análises das salas de aula de uma professora do grupo G1 e um professor do grupo G2 mostraram diferenças em relação à metodologia do processo ensino-aprendizagem. A professora do grupo G1 manteve, praticamente, o mesmo modelo de ensino ao qual foi exposta, enquanto o professor do grupo G2 apresentou mudanças significativas, conduzindo sua sala de aula por meio de abordagem comunicativa na qual predominou a dimensão interativa/dialógica, trabalhando atividades teóricas e práticas de forma articulada e utilizando os níveis fenomenológico, teórico e representacional indispensáveis ao ensino de química. Em conclusão, os estudos mostraram que a aplicação do modelo de ensino por investigação possibilita mudanças nos saberes docentes, favorecendo a motivação e a aprendizagem dos alunos