Summary: | Made available in DSpace on 2014-06-12T17:17:13Z (GMT). No. of bitstreams: 2
arquivo3573_1.pdf: 2183173 bytes, checksum: b0ac8e62ddb36a1892ad1922d6ad45b7 (MD5)
license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5)
Previous issue date: 2008 === Os empreendimentos de transmissão de energia elétrica são afetados significativamente
pelo financiamento que contratam, pois a repercussão do serviço da dívida afeta o lucro da
empresa e sua disponibilidade de caixa. Atualmente, a fonte de recurso mais barata existente no
mercado são os empréstimos concedidos pelo Banco Nacional de desenvolvimento Econômico e
Social BNDES. Ocorre que as empresas dos setor elétrico têm recorrido bastante a fonte de
recursos provenientes de Valores Mobiliários, como as debêntures.
A grande vantagem das debêntures é sua flexibilidade no que tange às características como prazo
de amortização, taxa de juros, periodicidade da amortização, sistema de amotização, etc, que são
escolhidas pelo emissor deste título. A taxa de juros é um importante fator, visto que impacta
diretamente o resultado do projeto e sua disponibilidade de caixa. Contudo, qual seria a taxa de
juros ideal, considerando o risco do debenturista?
Neste estudo, é calculado o risco do acionista e do debenturista, utilizando-se Modelos de
Volatilidade Condicional da família ARCH e o Método de Simulação de Monte Carlo. O risco
do acionista é comparado à seu retorno, através da utilização do Índice de Sharpe (IS). O valor do
IS obtido para o acionista foi aplicado às debêntures, admitindo-se o pressuposto que o Índice de
Sharpe do acionista deve ser igual ao do debenturista (a relação retorno versus risco deve ser
equivalente para os dois títulos).
Foi atribuída às debêntures uma taxa de juros de 7% a.a. + IPCA e observou-se que para o IS das
debêntures ser equivalente ao IS das ações, a remunação do primeiro deveria ser 4,29% a.a. +
IPCA, uma vez que seu risco (calculado neste trabalho) é inferior ao do acionista
|