Concepções de estudantes do campo sobre recursos para aprender matemática

Made available in DSpace on 2014-06-12T17:17:07Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo53_1.pdf: 5223855 bytes, checksum: 99cafd8ef14cc73772a7bc9881ffd84e (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2010 === Faculdade de Amparo à Ciência e T...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: MACÊDO, Michela Caroline
Other Authors: MONTEIRO, Carlos Eduardo Ferreira
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal de Pernambuco 2014
Subjects:
Online Access:https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/3884
Description
Summary:Made available in DSpace on 2014-06-12T17:17:07Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo53_1.pdf: 5223855 bytes, checksum: 99cafd8ef14cc73772a7bc9881ffd84e (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2010 === Faculdade de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco === Atualmente as escolas do campo ainda enfrentam diversos problemas, conseqüências de anos de abandono e negligências em que esteve imersa a educação da população rural no Brasil. Entre outras questões, os índices de proficiência em Matemática de estudantes do campo indicam uma aprendizagem defasada em relação a essa disciplina. Compreender a efetividade dos recursos humanos, material e cultural envolvidos no ensino dessa área do conhecimento permite a produção de elementos para discussão sobre o ensino de Matemática. Para isso, os estudantes do campo, atores sociais diretamente envolvidos nesse processo muito têm a contribuir, pois suas concepções representam um conjunto de ideias e conceitos formulados a partir de experiências particulares e de representações mentais guardadas na memória, fruto de experiências sociais vivenciadas no contexto escolar. Desse modo, esta pesquisa, de cunho exploratório, buscou discutir elementos sobre o ensino de Matemática a partir da concepção dos estudantes do campo sobre recursos para aprender Matemática. Teve-se ainda como outros objetivos identificar as concepções dos estudantes do campo sobre a Matemática; analisar quais os recursos destacados em situações de ensino de Matemática; reconhecer os recursos que surgem nos discursos dos estudantes quando falam de situações de aprendizagem dessa disciplina; e destacar suas concepções sobre o recurso material e humano em situações de ensino e aprendizagem de Matemática. Considerando que os entrevistados eram crianças, para atender aos objetivos da pesquisa incluímos no método a realização de uma entrevista individual semi-estruturada em que algumas solicitações foram feitas ao estudante entrevistado. Foram entrevistadas 23 crianças na faixa etária entre oito e doze anos, de duas escolas do campo do Município do Agreste. Essas escolas apresentavam características que a tornavam bastante diferentes. Na escola nucleada estudavam 32 estudantes e nela funcionam duas salas de aula com sistema de ensino em salas multisseriada. Na escola independente estudavam mais de 500 estudantes num sistema de ensino seriado. Durante a entrevista, o estudante foi convidado a fechar os olhos, lembrar uma aula de Matemática em que aprendeu o que estava sendo ensinado e realizar um desenho para ser explicado. Em seguida, foi convidado a imaginar-se professor e explicar como iria ensinar Matemática e por fim teve que opinar sobre recursos apresentados numa escola do campo em terceira dimensão, previamente construída num software próprio para criar ambientes nesse formato e apresentada num computador portátil. Com a análise dos dados, identificamos que nas duas escolas, os estudantes apresentaram uma atitude positiva sobre a Matemática, mas com uma concepção que associava essa disciplina á resolução de contas . Observamos que a maioria dos estudantes de ambas as escolas, se colocaram como o recurso mais importante para a aprendizagem dessa disciplina e que as aulas imaginárias deles indicava um ensino com ênfase nas resoluções mecânicas de contas no quadro de giz e com tarefas de memorização. Avaliamos que as falas desses estudantes contribuíam com aspectos importantes sobre a Matemática, pois destacaram aspectos sobre recursos importantes para a aprendizagem