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Previous issue date: 2009 === Este estudo se propôs mostrar como ocorreu a inserção da mulher no
magistério, no final do século XIX, a partir da criação de uma instituição educativa: a
Escola Normal para Senhoras da Sociedade Propagadora da Instrução Pública,
criada no Recife em 1872 pela benemérita Sociedade Propagadora da Instrução
Pública, dirigida pelo Dr. João José Pinto Júnior. Era uma escola privada, mas
gratuita, surgida no seio da sociedade civil, não tutelada pelo Estado, e que buscava
inserir a mulher no mundo do trabalho através de uma atividade para a qual,
acreditava-se, ela estava naturalmente destinada . Com base em fontes como
estatutos, regimentos, regulamentos e memória da Sociedade Propagadora,
relatórios dos Inspetores de Instrução e periódicos da época, buscou-se, neste
trabalho, (re)construir aspectos da realidade social pernambucana relativos à
educação da mulher, através do ambiente social da época, que apontava para uma
comunidade de sentido , uma preparação da sociedade em geral para a aceitação
de novas idéias que se pretendiam "modernas". Essa movimentação social se fez de
baixo para cima, pela livre difusão das idéias, pelo convencimento, com farto uso da
imprensa e por ações educativas, revelando a crença nos poderes da instrução e da
educação para a implantação de uma desejada sociedade moderna, fundada na
urbanização e industrialização
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