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Previous issue date: 2004 === O objetivo deste trabalho foi o desenvolvimento de novas formulações microencapsuladas
de sulfato de quinina, para utilização na terapia antimalárica. A caracterização físico-química destas
micropartículas, a avaliação da cinética de liberação in vitro, um estudo preliminar de estabilidade e
a avaliação da atividade antimalárica in vivo foram realizados. Microesferas de copolímero de ácido
lático e glicólico associada ao antimalárico sulfato de quinina (QS-MS) foram obtidas pelo método
de emulsão múltipla, seguido de evaporação do solvente. A morfologia das microesferas foi
avaliada por microscopia óptica e eletrônica de varredura. A formulação otimizada foi utilizada para
a determinação do perfil cinético de liberação pela técnica de dissolução das microesferas em um
meio tampão fosfato 7,4. Doseamentos por CLAE foram realizados para determinar o sulfato de
quinina. O estudo preliminar de estabilidade foi realizado pela medida da perda de sulfato de
quinina das microesferas ao longo do tempo, quando estocadas a 25ºC. A atividade antimalárica in
vivo foi avaliada em fêmeas de camundongos Swiss, infectados com Plasmodium berghei no teste
de supressão em 4 dias. Os animais foram tratados com sulfato de quinina livre e sulfato de quinina
microencapsulado nas microesferas. Um grupo de animais não tratados e um grupo de animais
tratados com microesferas placebo foram utilizados como controle. As microesferas de PLGA
contendo sulfato de quinina apresentaram formato esférico, com superfície lisa, homogeneas e
tamanho de partícula com diâmetro médio de 3,53 ± 1,53 mm. A eficiências de encapsulação foi de
50,34 ± 0,62%. As microesferas liofilizadas mostraram-se estáveis por 230 dias quando
armazenadas a 25ºC. O perfil cinético da liberação in vitro de sulfato de quinina microencapsulado
exibiu um comportamento bimodal. Uma rápida liberação inicial de 40% foi observada na primeira
hora, seguido de uma liberação gradual atingindo um máximo de 73% em 144 horas. Microesferas
de sulfato de quinina administradas pela via subcutânea em camundongos não foram capazes de
reduzir a infecção por P. berghei na dose de 20 mg/kg/dia, por 4 dias. Entretanto, uma dose de 120
mg/kg/dia foi utilizada e os primeiros resultados demonstram que esta dose pode ser utilizada para
determinar a atividade antimalárica da formulação. Uma formulação parenteral de sulfato de
quinina microencapsulada pode ser utilizada como uma estratégia para a obtenção de um sistema de
liberação controlada do fármaco para o tratamento da malária
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