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Previous issue date: 2007 === Com o objetivo de avaliar as alterações da colopatia congestiva na hipertensão
portal antes e seis a 12 meses após a esplenectomia, ligadura da veia gástrica
esquerda e desvascularização da grande curvatura do estômago foram estudados
prospectivamente 12 pacientes com esquistossomose mansônica na forma
hepatoesplênica e antecedentes de hemorragia digestiva alta. Foram realizados
exames colonoscópicos com biópsias na mucosa do reto, cólon sigmóide e cólon
ascendente para análises histopatológicas e histomorfométricas. Analisou-se a
presença e intensidade das lesões (enantemas, telangiectasias, angiodisplasias e
varizes retais), o grau de colopatia portal, a intensidade das alterações
histopatológicas (edema, hiperemia, infiltrado inflamatório e ectasia capilar) e as
medidas das áreas e dos diâmetros dos capilares na mucosa colônica obtidas
pela histomorfometria. Foi utilizado um grupo controle pela falta de padrão de
normalidade das medidas histomorfométricas das vênulas do cólon e do reto em
indivíduos sem hipertensão portal. A freqüência das variáveis categóricas foi
avaliada pelos testes de McNemar ou de Stuart-Maxwell. Foram comparadas as
medianas, dos valores obtidos antes e depois da cirurgia, através do teste de
Wilcoxon para amostras pareadas e controles. O nível de significância crítico
adotado em todos os testes foi de probabilidade máxima de erro de 5% (p < 0,05).
Não foram encontradas diferenças significantes entre o grau da colopatia portal
esquistossomótica e a intensidade das alterações histopatológicas na mucosa do
reto e do cólon antes e depois da cirurgia. Houve decréscimo estatisticamente
significante das áreas e dos diâmetros dos microvasos estudados através da
histomorfometria na mucosa do reto e cólon antes e depois da cirurgia. As medidas
histomorfométricas das áreas e dos diâmetros dos vasos do reto e cólon após a
cirurgia quando comparadas com as dos controles apresentaram valores
aumentados, com significância estatística. Com base nestes resultados pode-se
concluir que o tempo de seguimento foi insuficiente para se encontrar regressão
das lesões avaliadas através da endoscopia e histologia, havendo regressão
significante das mesmas com avaliação histomorfométrica. Não se observou
normalização das lesões dos vasos pela análise histomorfométrica sugerindo
haver diminuição, mas não normalização da pressão portal após o tratamento
cirúrgico
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