Summary: | Made available in DSpace on 2014-06-12T16:27:13Z (GMT). No. of bitstreams: 2
arquivo2259_1.pdf: 7081215 bytes, checksum: 37a93bb253f690866dde11489bbb9fb7 (MD5)
license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5)
Previous issue date: 2008 === Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico === A presente dissertação de mestrado objetiva a compreensão de como as estratégias recentes
para o desenvolvimento do estado do Ceará, no período dos governos das mudanças (1987-
2007), atuaram na (re)estruturação de sua rede urbana. O objeto compreende o conjunto das
transformações sofridas por esta naquele período. Para tanto, foram definidos os
procedimentos metodológicos, baseados em um exercício de síntese e análise e pautados por
uma perspectiva dialética acusadora de conflitos e/ou contradições no processo. A partir dessa
definição, a pesquisa transcorreu pelas seguintes etapas: i) foram selecionados os estudos
sobre a rede urbana nacional mais relevantes no período dos últimos quarenta anos para a
formatação de um diagnóstico da rede urbana cearense; ii) foram identificados os elementos
estruturadores do discurso dos governos das mudanças - base de formulação de seu ideário
desenvolvimentista e de ordenação do território através da seleção dos Planos de Governo
do período 1987-2007 e; iii) a confrontação dos resultados em (i) e (ii), representados pelo par
discurso-ação, visando a compreensão da distribuição territorial das principais estratégias
econômicas daquele grupo político. Ao final dessas atividades de elaboração do texto da
pesquisa, foi possível concluir que, em essência: a atuação dos governos das mudanças ,
pautadas na eleição dos espaços cearenses destinados a dar suporte a seu trio principal de
vetores econômicos indústria-agronegócio-turismo se deu de forma territorialmente
desigual e seletiva. Isso configura, no recorte espacial do estudo, o Ceará, a orientação
daquele grupo político na facilitação da acumulação capitalista, em sua versão atual, de
caráter flexível, constituindo uma aliança favorável entre Estado e Capital que garantiu a
permanência de estruturas territoriais e sociais consolidadas e de grupos econômicos
hegemônicos
|