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Previous issue date: 2003 === Foram avaliados 20 pacientes portadores de paralisia cerebral submetidos ao procedimento de
McHale, ressecção artroplástica do quadril com osteotomia valgizante subtrocantérica. Em relação ao
gênero, 11 eram do feminino e nove do masculino. A idade variou de sete a 23 anos, com média de
12,2 anos. Todos os pacientes eram não deambuladores, sendo 17 tetraparéticos espásticos, dois
diparéticos espásticos e um tetraparético espástico com componente atetóide. O tempo de
seguimento variou de 0,25 anos (três meses) a 7,5 anos (90 meses), com média de cinco anos (60
meses). A técnica cirúrgica de McHale et al. foi utilizada em 31 quadris que encontravam-se luxados
ou subluxados, e que, caracteristicamente, apresentavam-se dolorosos. Houve remissão completa da
dor em 24 (77,4%) quadris; em seis (19,35%), a dor, à manipulação do quadril, permaneceu, porém,
de menor intensidade; e em um quadril (3,2%) a dor permaneceu a mesma que antes da cirurgia.
Observou-se melhora na realização da higiene pessoal e na capacidade de sentar em 95% dos
casos. Os quadris mantiveram-se móveis, e não foi observada migração proximal relevante do fêmur,
complicação esta, comum em outros procedimentos. A cirurgia de McHale possibilitou uma melhora
na mecânica do quadril, e os resultados permitiram concluir, que este procedimento de salvamento, é
uma alternativa viável em pacientes adequadamente selecionados
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