Subpopulações de linfócitos CD4, CD8 e CD45RB em enxertos esplênicos autólogos heterotópicos de camundongos sadios e esquistossomóticos : estudo comparativo com o baço intacto e o remanescente esplênico vascularizado
Made available in DSpace on 2014-06-12T16:26:38Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo5542_1.pdf: 6478388 bytes, checksum: a1dcafc67bbcb4889beb984027c51bf5 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2004 === A esquistossomose mansônica é u...
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Universidade Federal de Pernambuco
2014
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Cirurgia Camudongos Linfócitos |
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Cirurgia Camudongos Linfócitos ADEODATO, Luís Carlos Leitão Subpopulações de linfócitos CD4, CD8 e CD45RB em enxertos esplênicos autólogos heterotópicos de camundongos sadios e esquistossomóticos : estudo comparativo com o baço intacto e o remanescente esplênico vascularizado |
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Previous issue date: 2004 === A esquistossomose mansônica é uma doença infecciosa, causada por um verme (Schistosoma mansoni) que no
seu ciclo evolutivo pode ter o homem como um dos seus hospedeiros definitivos. Nas formas mais avançadas, a
embolização maciça de ovos depositados por vermes adultos no sistema da veia porta para o parênquima
hepático provoca alterações inflamatórias na estrutura do fígado, modificando a arquitetura do órgão e induzindo
à formação de granulomas, cuja resolução causa a fibrose de Symmers, característica histológica da fase
crônica da doença. A fibrose determina resistência à passagem do fluxo sanguíneo da veia porta pelo fígado,
causando hipertensão no território das veias do esôfago terminal e fundo gástrico, onde são formadas varizes,
cuja ruptura causa episódios de hemorragia digestiva alta. A esplenectomia constitui etapa importante das
opções do tratamento cirúrgico da hipertensão portal esquistossomótica: per si, pode reduzir em 35 a 40% a
pressão sanguínea no território da veia porta. Todavia, a remoção do baço, qualquer que seja o motivo, pode
comprometer as respostas imunes do indivíduo a agressões infecciosas, particularmente àquelas provocadas por
germes encapsulados. Estudos confirmam que fragmentos de tecido esplênico autoimplantados, tanto em
animais de experimentação como em humanos, são capazes de se regenerar. Embora ainda motivo de
controvérsia, por sofrerem necrose centrípeta e conseqüente redução de massa, existem evidências de que os
enxertos esplênicos sejam capazes de manter a função do baço como órgão linfóide e que elementos do sistema
imune têm seus valores circulantes recuperados. O objetivo desta pesquisa foi verificar experimentalmente o
restabelecimento de subpopulações de linfócitos CD4, CD8 e CD45RB em autoimplantes esplênicos.
Camundongos albinos fêmeas adultas de linhagens não-isogênicas do GIDE foram inicialmente divididos em 2
grupos: A - grupo controle (75 animais sadios) e B - grupo de estudo (100 animais infectados através de
injeção subcutânea com 25 cercárias de Schistosoma mansoni); 120 dias após a infecção, animais foram
aleatoriamente divididos em 6 subgrupos: A1 e B1 - baços intactos; A2 e B2 - esplenectomia parcial, com
preservação do polo superior vascularizado do baço; e A3 e B3 - autoimplante de todo o tecido esplênico,
fatiado, em bolsa confeccionada no grande omento. Oito animais de cada um dos 6 subgrupos foram
sacrificados entre 60 e 65 dias depois de realizadas as operações, sendo resgatado o baço íntegro, o
remanescente vascularizado ou os enxertos; as células mononucleares do tecido esplênico foram cultivadas e
separadas para a imunofenotipagem dos linfócitos, sendo então estudadas as subpopulações de CD4, CD8 e
CD45RB, pelo método de citometria de fluxo. Fragmentos do fígado de todos os animais foram analisados por
microscopia óptica a fim de afastar ou confirmar, nos camundongos sadios ou esquistossomóticos,
respectivamente, a presença de fibrose hepática. Fragmentos de tecido esplênico de 3 animais de cada um dos
6 subgrupos foram destinados à análise histológica. O modelo animal proposto fornece material suficiente para
estudo do tecido esplênico em indivíduos esquistossomóticos, na fase crônica da doença; o exame microscópico
evidenciou fibrose nos fígados de todos os animais submetidos à infecção com cercárias; todos os controles
sadios apresentavam fígados com arquitetura normal. Apenas o tecido esplênico resgatado dos camundongos
parasitados exibia granulomas esquistossomóticos, independente do subgrupo. A avaliação histológica não
evidenciou diferenças nas polpas vermelha e branca de baços íntegros ou remanescentes esplênicos, quando
comparados animais sadios entre si, ou esquistossomóticos entre si. Em relação à morfologia dos enxertos,
percebeu-se a presença mais evidente de fibrose intersticial, quando comparados aos baços íntegros ou
remanescentes vascularizados; essas alterações foram identificadas em todos os autoimplantes estudados, quer
de animais sadios ou infectados. As subpopulações linfocitárias foram restabelecidas em autoimplantes
esplênicos, tanto de animais sadios como de animais esquistossomóticos. Concluindo, não houve diferença entre
os grupos de animais estudados quanto às subpopulações de linfócitos CD4, CD8 e CD45RB, analisadas no
tecido esplênico pelo método de citometria de fluxo |
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FERRAZ, Edmundo Machado |
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FERRAZ, Edmundo Machado ADEODATO, Luís Carlos Leitão |
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Nas formas mais avançadas, a embolização maciça de ovos depositados por vermes adultos no sistema da veia porta para o parênquima hepático provoca alterações inflamatórias na estrutura do fígado, modificando a arquitetura do órgão e induzindo à formação de granulomas, cuja resolução causa a fibrose de Symmers, característica histológica da fase crônica da doença. A fibrose determina resistência à passagem do fluxo sanguíneo da veia porta pelo fígado, causando hipertensão no território das veias do esôfago terminal e fundo gástrico, onde são formadas varizes, cuja ruptura causa episódios de hemorragia digestiva alta. A esplenectomia constitui etapa importante das opções do tratamento cirúrgico da hipertensão portal esquistossomótica: per si, pode reduzir em 35 a 40% a pressão sanguínea no território da veia porta. Todavia, a remoção do baço, qualquer que seja o motivo, pode comprometer as respostas imunes do indivíduo a agressões infecciosas, particularmente àquelas provocadas por germes encapsulados. Estudos confirmam que fragmentos de tecido esplênico autoimplantados, tanto em animais de experimentação como em humanos, são capazes de se regenerar. Embora ainda motivo de controvérsia, por sofrerem necrose centrípeta e conseqüente redução de massa, existem evidências de que os enxertos esplênicos sejam capazes de manter a função do baço como órgão linfóide e que elementos do sistema imune têm seus valores circulantes recuperados. O objetivo desta pesquisa foi verificar experimentalmente o restabelecimento de subpopulações de linfócitos CD4, CD8 e CD45RB em autoimplantes esplênicos. Camundongos albinos fêmeas adultas de linhagens não-isogênicas do GIDE foram inicialmente divididos em 2 grupos: A - grupo controle (75 animais sadios) e B - grupo de estudo (100 animais infectados através de injeção subcutânea com 25 cercárias de Schistosoma mansoni); 120 dias após a infecção, animais foram aleatoriamente divididos em 6 subgrupos: A1 e B1 - baços intactos; A2 e B2 - esplenectomia parcial, com preservação do polo superior vascularizado do baço; e A3 e B3 - autoimplante de todo o tecido esplênico, fatiado, em bolsa confeccionada no grande omento. Oito animais de cada um dos 6 subgrupos foram sacrificados entre 60 e 65 dias depois de realizadas as operações, sendo resgatado o baço íntegro, o remanescente vascularizado ou os enxertos; as células mononucleares do tecido esplênico foram cultivadas e separadas para a imunofenotipagem dos linfócitos, sendo então estudadas as subpopulações de CD4, CD8 e CD45RB, pelo método de citometria de fluxo. Fragmentos do fígado de todos os animais foram analisados por microscopia óptica a fim de afastar ou confirmar, nos camundongos sadios ou esquistossomóticos, respectivamente, a presença de fibrose hepática. Fragmentos de tecido esplênico de 3 animais de cada um dos 6 subgrupos foram destinados à análise histológica. O modelo animal proposto fornece material suficiente para estudo do tecido esplênico em indivíduos esquistossomóticos, na fase crônica da doença; o exame microscópico evidenciou fibrose nos fígados de todos os animais submetidos à infecção com cercárias; todos os controles sadios apresentavam fígados com arquitetura normal. Apenas o tecido esplênico resgatado dos camundongos parasitados exibia granulomas esquistossomóticos, independente do subgrupo. A avaliação histológica não evidenciou diferenças nas polpas vermelha e branca de baços íntegros ou remanescentes esplênicos, quando comparados animais sadios entre si, ou esquistossomóticos entre si. Em relação à morfologia dos enxertos, percebeu-se a presença mais evidente de fibrose intersticial, quando comparados aos baços íntegros ou remanescentes vascularizados; essas alterações foram identificadas em todos os autoimplantes estudados, quer de animais sadios ou infectados. As subpopulações linfocitárias foram restabelecidas em autoimplantes esplênicos, tanto de animais sadios como de animais esquistossomóticos. Concluindo, não houve diferença entre os grupos de animais estudados quanto às subpopulações de linfócitos CD4, CD8 e CD45RB, analisadas no tecido esplênico pelo método de citometria de fluxo 2014-06-12T16:26:38Z 2014-06-12T16:26:38Z 2004 info:eu-repo/semantics/publishedVersion info:eu-repo/semantics/doctoralThesis Carlos Leitão Adeodato, Luís; Machado Ferraz, Edmundo. Subpopulações de linfócitos CD4, CD8 e CD45RB em enxertos esplênicos autólogos heterotópicos de camundongos sadios e esquistossomóticos : estudo comparativo com o baço intacto e o remanescente esplênico vascularizado. 2004. Tese (Doutorado). Programa de Pós-Graduação em Cirurgia, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2004. https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/3045 por info:eu-repo/semantics/openAccess Universidade Federal de Pernambuco reponame:Repositório Institucional da UFPE instname:Universidade Federal de Pernambuco instacron:UFPE |