Estudo de cicatrização em pele de dorso de ratos induzida pela resina acrílica quimicamente ativada e desenvolvimento de gel acrílico

Made available in DSpace on 2014-06-12T16:26:36Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo2156_1.pdf: 1712852 bytes, checksum: 3850b32a1588491d5215dcf34a37eb8e (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2009 === A Todo instante nosso corpo está s...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Jucá Rêgo Lima Netto, Osman
Other Authors: Pereira de Santana, Davi
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal de Pernambuco 2014
Subjects:
Online Access:https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/3043
Description
Summary:Made available in DSpace on 2014-06-12T16:26:36Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo2156_1.pdf: 1712852 bytes, checksum: 3850b32a1588491d5215dcf34a37eb8e (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2009 === A Todo instante nosso corpo está sujeito a lesões e muitas são as substâncias e técnicas no sentido de prover o mais rápido restabelecimento da região. Alguns polímeros desempenham interferência proativa na cicatrização, destacando-se colágeno, fibrina, quitosana, cianoacrilatos, num grupo chamado de cola biológica. Extratos naturais de plantas também concorrem em volume de estudos, ao auxílio da regeneração tecidual. Cicatrizes fibrosadas (quelóides), em regiões que comprometem a estética, levam seus portadores a um decréscimo de auto-estima. Portanto o controle de infecções, manutenção do sistema imunológico e reparação tecidual organizada, constituem-se relevantes eventos para boa cicatrização. O polímero PMMA (polimetilmetacrilato de metila) é bastante utilizado na indústria de forma geral, na medicina, na odontologia, nos implantes, na liberação de fármacos. Sua familiaridade ao cianoacrilato, notabilizado na síntese de tecidos, seu uso no preenchimento de sulcos e rugas faciais, a estimulação do sistema imune e adesividade, sinalizam-no como agente cicatrizante. Testou-se propositivamente, seu comportamento em feridas em dorso de ratos. Na primeira etapa do trabalho, obteve-se feridas através de um punch cirúrgico com 0,8 cm. Sobre as mesmas colocou-se em aplicação única PMMA (G3) quimicamente ativado em pó e líquido, analisados nos tempos T7, T15 e T21 dias. Nesses períodos os animais foram sacrificados igualmente àqueles tratados com solução salina(G1) e por sutura (G2-Fio seda 000 Ethicon®), n=6. Peças histológicas foram retiradas, fixadas em solução tampão de formol a 10%, recebendo tratamento rotineiro para microscopia óptica. Os preparos corados em HE-Hematoxilina Eosina e Tricrômio de Masson, objetivou analisar as estruturas gerais, células de defesa, fibroblásticas, vasos, colágeno e epitélio. A captura de imagens das lâminas realizou-se através de microscópio óptico, acoplado ao sistema ATI tv Player Versão 6.3. Contou-se colágeno analiticamente pelo sistema Imagelab Versão 2.4, enquanto que os demais parâmetros, pelo ImageJ. Demonstrou-se aumento do número de células de defesa no grupo tratado com PMMA em T7 e redução em T21, quando comparado aos demais grupos, enquanto que o número de células fibroblásticas manteve-se superior em todos os tempos analisados, finalizando em T21 com maior nível de colágeno e similaridade na espessura de epitélio. Concluído o primeiro estudo, seguiu-se desenvolvimento galênico e respectivos controles de géis de PMMA. Nesse segundo estudo, provocou-se duas feridas de 0,6cm de diâmetro nos dorsos de 30 animais, uma próxima à cervical, e outra distante 2 cm. Comparou-se histlogicamente em 3 períodos, T5, T14 e T20 dias, o gel PMMA (SG4) ao gel PMMA+ aroeira (SG3), aos controles Salina (SG1) e Fibrase®(SG2), todos com aplicação diária, n=5. Os resultados mostraram maior número de células de defesa e fibroblástica em SG4/ T5 e T14, enquanto que a espessura do epitélio em T5 foi substancialmente maior nos SG 3 e 4, concordando com a planimetria observada com paquímetro digital®. Concluiu-se que a ocorrência do maior número de células de defesa nos primeiros dias nos grupos tratados com PMMA levou a um processo cicatricial mais rápido e equilibrado, destacando que após o sétimo dia de tratamento, um organismo saudável, equilibra os fenômenos hemodinâmicos