Summary: | Made available in DSpace on 2014-06-12T16:26:13Z (GMT). No. of bitstreams: 2
arquivo1879_1.pdf: 4148276 bytes, checksum: 2caa230eaefaf7f6b105c034daeaf637 (MD5)
license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5)
Previous issue date: 2009 === Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior === O presente trabalho analisa a produção de um conjunto de filmes realizados por cineastas
ligados a um grupo que se constituiu na década de 80, na Universidade Federal de
Pernambuco e que, nos anos 90, foi consagrado pela crítica como o novo cinema
pernambucano . Nesse grupo, que configura um outro ciclo de cinema no Estado, destacamse
os cineastas, Paulo Caldas, Marcelo Gomes, Cláudio Assis e Lírio Ferreira. O trabalho
investiga em que termos se pode tratar da existência de um cinema pernambucano , a partir
de sua produção, uma vez que esses cineastas, ao optarem por caminhos autorais e
individualizados, não assumem uma proposta estética em comum. A hipótese defendida pelo
trabalho é que, por sua formação semelhante e laços de amizade, valores e sentimentos
compartilhados, esses cineastas configuram um grupo articulado em torno de uma estrutura
de sentimento, tal como esse conceito foi proposto por Raymond Williams. Definidas as
condições socioculturais de formação do grupo, o trabalho passa a se ocupar da identificação
de recorrências em sua produção, resultantes dessa estrutura de sentimento vigente em sua
geração e manifesta por meio de influências recíprocas na realização dos filmes. Apoiado em
estudos da linguagem audiovisual, o trabalho analisa os longas-metragens realizados entre
1995 e 2008, identificando procedimentos expressivos configuradores de um estilo associado
a esse novo ciclo de cinema em Pernambuco
|