Plantas medicinais da Caatinga e Floresta Atlântica nordestina: aspectos químicos, ecológicos e culturais
Made available in DSpace on 2014-06-12T16:24:07Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo1090_1.pdf: 1446820 bytes, checksum: b2b33c760ccd1e811530aa5fcc0e948e (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2009 === Conselho Nacional de Desenvolvimen...
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Etnobotânica Plantas medicinais Bioprospecção, Fitocompostos Atividade antimicrobiana de Fátima Castelo Branco Rangel de Almeida, Cecilia Plantas medicinais da Caatinga e Floresta Atlântica nordestina: aspectos químicos, ecológicos e culturais |
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Previous issue date: 2009 === Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico === Este trabalho teve como objetivo analisar as formas de abordagem na seleção
de plantas medicinais, em comunidades tradicionais, para isso usou como
modelo a Hipótese da aparência, interpretando que tipo de influência, quanto
ao seu hábito e estratégia de vida, será determinantes na constituição dos
compostos bioativos nas espécies vegetais de ambiente secos (Caatinga) e
ambientes úmidos (Floresta Atlântica). Usou-se a etnobotânica como
ferramenta de seleção das espécies a serem estudadas, contemplando três
vertentes: apresentar de forma geral a importância das espécies nativas e
exóticas conhecidas como medicinais em Cachoeira, Barrocas e Bom Sucesso,
no município de Soledade/PB, onde estão inseridas em região de vegetação do
tipo Caatinga; testar as predições da Hipótese da aparência em dois diferentes
ambientes, para entender se o hábito e estratégia de vida são preditores das
ocorrências de fitocompostos, além de questionar se a Importância Relativa
pode estar envolvida com o seu hábito, estratégia de vida e composição
química; comparar o potencial da atividade antimicrobiana dos extratos brutos
de espécies citadas nas comunidades estudadas, para avaliar quais das duas
regiões apresentam melhor potencial para a descoberta de plantas com
propriedades antimicrobianas. O presente estudo foi realizado em dois
municípios, no Nordeste brasileiro, para abranger duas diferentes áreas
vegetacionais: Caatinga e Floresta Atlântica. Na Caatinga, o estudo foi
realizado no município de Soledade localizado na Microrregião de Soledade e
na Mesorregião do Agreste no estado da Paraíba. Devido ao clima quente e
seco, sua vegetação é formada por florestas espinhosa e caducifólia,
apresentando estrato arbustivo dominante e poucos indivíduos arbóreos. Na
Floresta Atlântica, o município estudado foi Igarassu, localizado na
Microrregião de Itamaracá e na Mesorregião do Recife, no estado de
Pernambuco. A vegetação predominante é de resquícios de Mata Atlântica,
Capoeiras, Mangues e áreas de agricultura comercial e subsistência. Com
base no que foi exposto, é possível inferir algumas observações, as quais se
correlacionam estreitamente. Onde os achados sinalizam algumas implicações,
com padrões para a bioprospecção nas diferentes regiões estudadas, mesmo
não havendo resultados estatísticos significativamente. Espécies de porte
arbóreo em especial de regiões semi-árida tendem a apresentar forte vocação
para acumular compostos considerados como quantitativos, sendo então mais
provável encontrar plantas medicinais com atividade biológica ligada a esses
compostos e, espécies de regiões úmidas, são as espécies herbáceas que
apresentam maior importância e tendem a ocorrência na maioria dos casos de
compostos qualitativos. Possivelmente, devido às espécies de Caatinga
apresentar um padrão de compostos quantitativos, tais como, taninos e
saponinas, suas espécies tenderam a melhores inibições e maiores
versatilidades de microrganismos sensíveis. Neste sentido, a Caatinga pode
ser um ambiente promissor em estudos de bioprospecção para compostos
antimicrobianos. Mas, deixando claro que esses padrões devem ser melhor
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